22 agosto 2011


Aquele contato trouxe-me
boas lembranças.
Ao tocá-la, tive a sensação
da sua maciez,
sua forma despertou-me
a mais completa emoção.
Senti o seu calor aquecer
as minhas mãos tremulas
e seu cheiro atiçou
os meus sentidos.
Era como se eu jamais
houvesse saboreado antes, na vida.
Instintos primários realizaram-se
e meu sentimento era de completude.
Suspirei!
Naquele instante,
ela era completamente minha
e nessa intimidade,
balbuciei baixinho:
- Eita tapioca deliciosa !!!!
Leonardo Bezerra

Aquele contato trouxe-me
boas lembranças.
Ao tocá-la, tive a sensação
da sua maciez,
sua forma despertou-me
a mais completa emoção.
Senti o seu calor aquecer
as minhas mãos tremulas
e seu cheiro atiçou
os meus sentidos.
Era como se eu jamais
houvesse saboreado antes, na vida.
Instintos primários realizaram-se
e meu sentimento era de completude.
Suspirei!
Naquele instante,
ela era completamente minha
e nessa intimidade,
balbuciei baixinho:
- Eita tapioca deliciosa !!!!
Leonardo Bezerra

21 agosto 2011

Cacainha,

de quem é o Blog Azul da cor do Mar? Muito bom gosto. É teu? Se parece
com teu estilo!
Veja as seguintes relações:
O horizonte é azul da cor do mar
De acordo com a teoria das cores, azul e amarelo são cores
complementares, isto é, se você enxerga o azul é porque o amarelo foi
absorvido e vice-versa, mas de acordo com as crenças ocidentais temos
as seguintes relações:
Amarelo representa concentração, disciplina, comunicação e ativa o
intelecto. Azul é purificação, favorece a amabilidade, a paciência, a
serenidade e estimula a busca da verdade interior. Portanto, se você
está enxergando em azul é porque está sob a ação do amarelo, isto é,
está concentrado e com paz interior. O que se dizer para além do
horizonte? Trata-se de um enigma e fica por conta da nossa imaginação!
Um raio de sol leva cerca 8 minutos para chegar até nós e nos
revela a participação de hidrogênio, hélio e traços de ferro, níquel,
oxigênio, silício, enxofre, magnésio, cálcio e crômio na composição do
sol. Portanto, um raio de sol é uma sonda química que nos permite
conhecer o universo e une o azul com o amarelo, que resulta em
laranja, e simboliza equilíbrio, criatividade e entusiasmo para a
vida.
Marcos.
Devagações de Mano sobre o Blog Azul da Cor do Mar
Cacainha,

de quem é o Blog Azul da cor do Mar? Muito bom gosto. É teu? Se parece
com teu estilo!
Veja as seguintes relações:
O horizonte é azul da cor do mar
De acordo com a teoria das cores, azul e amarelo são cores
complementares, isto é, se você enxerga o azul é porque o amarelo foi
absorvido e vice-versa, mas de acordo com as crenças ocidentais temos
as seguintes relações:
Amarelo representa concentração, disciplina, comunicação e ativa o
intelecto. Azul é purificação, favorece a amabilidade, a paciência, a
serenidade e estimula a busca da verdade interior. Portanto, se você
está enxergando em azul é porque está sob a ação do amarelo, isto é,
está concentrado e com paz interior. O que se dizer para além do
horizonte? Trata-se de um enigma e fica por conta da nossa imaginação!
Um raio de sol leva cerca 8 minutos para chegar até nós e nos
revela a participação de hidrogênio, hélio e traços de ferro, níquel,
oxigênio, silício, enxofre, magnésio, cálcio e crômio na composição do
sol. Portanto, um raio de sol é uma sonda química que nos permite
conhecer o universo e une o azul com o amarelo, que resulta em
laranja, e simboliza equilíbrio, criatividade e entusiasmo para a
vida.
Marcos.
Devagações de Mano sobre o Blog Azul da Cor do Mar

20 agosto 2011

Primeiro Dia De Moagem, No Saco, SEMPRE Uma Bela Farra!
Na semana que antecedia ao 10 dia de moagem no Saco era uma festa só. Um verdadeiro formigueiro humano, em agitação e atividade!
Mestre Procópio aparelhava as cangalhas dos 10 cambiteiros de cana, mestre Luiz consertava os tachos da fornalha, mestre Manoel Raimundo consertava a fornalha, Pedro frança, o Carreiro, encostava lenha da serra para a fornalha, Zequinha, maquinista, lubrificava o locomóvel, mestre Miguel Martins lubrificava e apontava o engenho e assim, cada um fazia a sua parte.
Na véspera do dia marcado, meu Pai marcava o partido de canas mais maduras para o corte de cana: 10 cortadores, com facão rabo de galo, iniciavam o corte da cana que era transportada para o engenho por 10 cambiteiros em 20 burros. O CAMBITEIRO É A ALMA DANADA DOS ENGENHOS!
No dia seguinte, por volta das 5 da manhã, Zequinha botava fogo no locomóvel e dava o apito inicial da moagem! Toda a redondeza já ficava sabendo que naquele dia havia garapa, rapadura, alfinim, cana doce, etc..
Logo ao primeiro apito chegavam:
Manoel Bem, mestre do ponto da rapadura,
João Nunes e Joaquim de Joana, caldeireiros,
Zé Galo, metedor de fogo na fornalha,
Duda e João Jorvino, caxeadores de rapadura,
Manoel Fraso, metedor de cana,
Manoel Bacamarte, tirador de bagaço verde,
Antônio Jacinto e Pedro Jacinto, carregadores do bagaço seco para o fogo da fornalha.
Era uma farra, com todos animados e cada um procurando fazer o melhor.
À tardinha, contava-se a rapadura, mais ou menos 20 cargas de 100 unidades. Esta labuta perdurava por 5 meses. No final 1.500 cargas de rapaduras. Cada trabalhador levava para casa; rapadura quente, garapa, mel de engenho.
A noite caia para, no dia seguinte tudo ser repetido.
Havia ainda o aguador das canas, em levada de barro trazendo água da nascente, para irrigar por gravidade o canavial.
Havia também dois operários que aceiravam os cortes de cana para a queima do palhiço.
No nosso engenho trabalhavam diariamente cerca de 40 operários.
Isto durante os 4 meses de seca.
Barbalha, 14.7.2.11. Napoleão Tavares Neves.
(assinado em baixo)
Primeiro Dia De Moagem, No Saco, SEMPRE Uma Bela Farra!
Na semana que antecedia ao 10 dia de moagem no Saco era uma festa só. Um verdadeiro formigueiro humano, em agitação e atividade!
Mestre Procópio aparelhava as cangalhas dos 10 cambiteiros de cana, mestre Luiz consertava os tachos da fornalha, mestre Manoel Raimundo consertava a fornalha, Pedro frança, o Carreiro, encostava lenha da serra para a fornalha, Zequinha, maquinista, lubrificava o locomóvel, mestre Miguel Martins lubrificava e apontava o engenho e assim, cada um fazia a sua parte.
Na véspera do dia marcado, meu Pai marcava o partido de canas mais maduras para o corte de cana: 10 cortadores, com facão rabo de galo, iniciavam o corte da cana que era transportada para o engenho por 10 cambiteiros em 20 burros. O CAMBITEIRO É A ALMA DANADA DOS ENGENHOS!
No dia seguinte, por volta das 5 da manhã, Zequinha botava fogo no locomóvel e dava o apito inicial da moagem! Toda a redondeza já ficava sabendo que naquele dia havia garapa, rapadura, alfinim, cana doce, etc..
Logo ao primeiro apito chegavam:
Manoel Bem, mestre do ponto da rapadura,
João Nunes e Joaquim de Joana, caldeireiros,
Zé Galo, metedor de fogo na fornalha,
Duda e João Jorvino, caxeadores de rapadura,
Manoel Fraso, metedor de cana,
Manoel Bacamarte, tirador de bagaço verde,
Antônio Jacinto e Pedro Jacinto, carregadores do bagaço seco para o fogo da fornalha.
Era uma farra, com todos animados e cada um procurando fazer o melhor.
À tardinha, contava-se a rapadura, mais ou menos 20 cargas de 100 unidades. Esta labuta perdurava por 5 meses. No final 1.500 cargas de rapaduras. Cada trabalhador levava para casa; rapadura quente, garapa, mel de engenho.
A noite caia para, no dia seguinte tudo ser repetido.
Havia ainda o aguador das canas, em levada de barro trazendo água da nascente, para irrigar por gravidade o canavial.
Havia também dois operários que aceiravam os cortes de cana para a queima do palhiço.
No nosso engenho trabalhavam diariamente cerca de 40 operários.
Isto durante os 4 meses de seca.
Barbalha, 14.7.2.11. Napoleão Tavares Neves.
(assinado em baixo)

18 agosto 2011

Estória de Seu Deusim e Outros

CONVERSA SÉRIA.

Fazendeiro, que morava na capital, apaixonou-se pela mulher do caseiro e foi correspondido. As idas para a fazenda, que eram mensais, começaram a ser quinzenais e depois semanais. A duração aumentou: dois, três, quatro dias. Acabou chamando a atenção de um filho que descobriu a aventura.
-“Papai, isso é muito perigoso. O Senhor sabe como essas coisas são resolvidas no sertão; é na base da peixeira.”
Como o fazendeiro não desistiu das visitas, o filho voltou a falar.
-“ Se o Senhor não quer parar, prepare para se defender; tudo pode acontecer.” O homem achou mais fácil botar um revólver no porta luvas. Algum tempo depois foi procurado pelo caseiro na hora do almoço.
- “Doutor preciso ter uma conversa com o Senhor.”
-(Valha-me Deus. Acho que ele descobriu; mas como não tem outra solução...) “Pois não Fulano pode dizer.”
-“Não doutor a conversa é séria e tem que ser em particular.”
-( É! Não há mais dúvida; vou ter que enfrentar... Entraram no carro e procuraram um lugar afastado.)
“Diga fulano.”
- “Doutor!! A nossa mulher tá traindo a gente.”

Estória de Seu Deusim e Outros

CONVERSA SÉRIA.

Fazendeiro, que morava na capital, apaixonou-se pela mulher do caseiro e foi correspondido. As idas para a fazenda, que eram mensais, começaram a ser quinzenais e depois semanais. A duração aumentou: dois, três, quatro dias. Acabou chamando a atenção de um filho que descobriu a aventura.
-“Papai, isso é muito perigoso. O Senhor sabe como essas coisas são resolvidas no sertão; é na base da peixeira.”
Como o fazendeiro não desistiu das visitas, o filho voltou a falar.
-“ Se o Senhor não quer parar, prepare para se defender; tudo pode acontecer.” O homem achou mais fácil botar um revólver no porta luvas. Algum tempo depois foi procurado pelo caseiro na hora do almoço.
- “Doutor preciso ter uma conversa com o Senhor.”
-(Valha-me Deus. Acho que ele descobriu; mas como não tem outra solução...) “Pois não Fulano pode dizer.”
-“Não doutor a conversa é séria e tem que ser em particular.”
-( É! Não há mais dúvida; vou ter que enfrentar... Entraram no carro e procuraram um lugar afastado.)
“Diga fulano.”
- “Doutor!! A nossa mulher tá traindo a gente.”

17 agosto 2011

Folhas e Flores da Serra

Posted by Picasa
Folhas e Flores da Serra
Sítio Camará da Serra  e Rancho Manacá - Guaramiranga - CE
14 de Agosto de 2011

Folhas e Flores da Serra

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Folhas e Flores da Serra
Sítio Camará da Serra  e Rancho Manacá - Guaramiranga - CE
14 de Agosto de 2011

11 agosto 2011

14 de Agosto Dia dos Pais

Meu Pai
" Tenho chamo... 
sei que me ouves onde estas. 
Mas não consigo ouvir sua voz
 te busco... não te encontro.
 Sei que estas do meu lado...não posso te ver 
só essa dor infinda no peito.... 
essa saudade  que dói...machuca."
Recebam nosso abraço neste dia tão especial.

14 de Agosto Dia dos Pais

Meu Pai
" Tenho chamo... 
sei que me ouves onde estas. 
Mas não consigo ouvir sua voz
 te busco... não te encontro.
 Sei que estas do meu lado...não posso te ver 
só essa dor infinda no peito.... 
essa saudade  que dói...machuca."
Recebam nosso abraço neste dia tão especial.

Para Hugo - Feliz Aniversário!


"O que sinto por Você
É inexplicável
Se não fosse inexplicável
Seria muito difícil dizer
Se não fosse difícil dizer
Não seria amor pra valer
E, se fosse fácil dizer
Seriam duas palavras
AMO VOCÊ."
Tomando emprestado as palavras do poeta, queremos lhe dizer que é isto que sentimos por Você.
Um beijo e um abraço carinhosos no seu coração
De seus pais Cacainha e Zermano 

Para Hugo - Feliz Aniversário!


"O que sinto por Você
É inexplicável
Se não fosse inexplicável
Seria muito difícil dizer
Se não fosse difícil dizer
Não seria amor pra valer
E, se fosse fácil dizer
Seriam duas palavras
AMO VOCÊ."
Tomando emprestado as palavras do poeta, queremos lhe dizer que é isto que sentimos por Você.
Um beijo e um abraço carinhosos no seu coração
De seus pais Cacainha e Zermano 

09 agosto 2011

Memórias de Infância

Briga de galos
Vamos lá Abdias, você diz que tem um galo bom de briga, mas quero ver se ele agüenta o repuxo de um galo Bola de Ouro! O bicho é forte, pesado e o negócio é o seguinte: vamos deixar os galos brigar até morrer, topa? Sim, mas como vamos fazer? Desta vez vamos pegar o galo lá em casa e depois trazemos para o terreiro do teu galo, mas precisa ser com muita calma e cautela, pois Badé não pode ver, nem saber dessa briga de galos! Saímos-nos bem, mas não foi fácil, esperamos a hora certa, pegamos o Bola de Ouro, fomos com ele até a casa do amigo Abdias e sabíamos que tínhamos pouco tempo, pois com certeza Badé iria sentir a falta do galo, pois ele era o dono do terreiro lá de casa. Chegando lá, eu vi que se tratava de um galo Inglês, ainda novo, mas como o nosso galo era velho, com esporões de uns cinco centímetros, eu estava certo que ganharia a aposta!
Solto o Bola de Ouro, esse logo partiu para cima do Inglês, deu-lhe umas três bordoadas e saiu em disparada para casa! O pior de tudo foi que o Inglês seguiu o nosso galo e nesse momento eu tive medo! Chegando em casa, foi uma confusão só, outros galos se meteram na briga, as galinhas ficaram nervosas e Badé apareceu dizendo enfaticamente: “Marco, o que você anda fazendo com o galo de Tânia?” “Tirem esse galo estranho daqui”! Pegamos o galo Inglês e o levamos de volta para a casa do Abdias.
Nessa época se encontrava em Pilões o Sr. Guabiraba, o homem do dinheiro, vindo de Fortaleza para o pagamento mensal dos funcionários do Posto Agrícola de Pilões e ele, justo nesse dia, foi almoçar lá em casa. Durante o almoço eu chamei Badé e perguntei: esse é o galo de Tânia ou é pato? Badé respondeu: “Marcos, você se comporte” e papai comentou: “não, Mano, é carne de frango”. Badé me chamou para a cozinha e disse: “Tânia não pode saber que esse era o galo dela e você trate de ficar calado e de almoçar”. Eu retornei a mesa, mas mamãe
perguntou: “Marcos, você quer um pouco mais de suco de graviola?” Eu respondi: Não, eu quero é mais um pedaço do galo de Tânia!
Dr. Manim
02/06/2011

Memórias de Infância

Briga de galos
Vamos lá Abdias, você diz que tem um galo bom de briga, mas quero ver se ele agüenta o repuxo de um galo Bola de Ouro! O bicho é forte, pesado e o negócio é o seguinte: vamos deixar os galos brigar até morrer, topa? Sim, mas como vamos fazer? Desta vez vamos pegar o galo lá em casa e depois trazemos para o terreiro do teu galo, mas precisa ser com muita calma e cautela, pois Badé não pode ver, nem saber dessa briga de galos! Saímos-nos bem, mas não foi fácil, esperamos a hora certa, pegamos o Bola de Ouro, fomos com ele até a casa do amigo Abdias e sabíamos que tínhamos pouco tempo, pois com certeza Badé iria sentir a falta do galo, pois ele era o dono do terreiro lá de casa. Chegando lá, eu vi que se tratava de um galo Inglês, ainda novo, mas como o nosso galo era velho, com esporões de uns cinco centímetros, eu estava certo que ganharia a aposta!
Solto o Bola de Ouro, esse logo partiu para cima do Inglês, deu-lhe umas três bordoadas e saiu em disparada para casa! O pior de tudo foi que o Inglês seguiu o nosso galo e nesse momento eu tive medo! Chegando em casa, foi uma confusão só, outros galos se meteram na briga, as galinhas ficaram nervosas e Badé apareceu dizendo enfaticamente: “Marco, o que você anda fazendo com o galo de Tânia?” “Tirem esse galo estranho daqui”! Pegamos o galo Inglês e o levamos de volta para a casa do Abdias.
Nessa época se encontrava em Pilões o Sr. Guabiraba, o homem do dinheiro, vindo de Fortaleza para o pagamento mensal dos funcionários do Posto Agrícola de Pilões e ele, justo nesse dia, foi almoçar lá em casa. Durante o almoço eu chamei Badé e perguntei: esse é o galo de Tânia ou é pato? Badé respondeu: “Marcos, você se comporte” e papai comentou: “não, Mano, é carne de frango”. Badé me chamou para a cozinha e disse: “Tânia não pode saber que esse era o galo dela e você trate de ficar calado e de almoçar”. Eu retornei a mesa, mas mamãe
perguntou: “Marcos, você quer um pouco mais de suco de graviola?” Eu respondi: Não, eu quero é mais um pedaço do galo de Tânia!
Dr. Manim
02/06/2011

07 agosto 2011

SÓIS QUENTES

Juntou os bregueços, botou o pé na estrada e tome léguas... Para trás, um sol escaldante, um roçado infértil, uma mulher fértil e cinco filhos pequenos. Todo ano vinha aquela vontade, mas agora era pra valer. O Sudeste maravilha o esperava, a sorte estava lançada. Seus planos, sua vida, tudo mal cabia em sua cabeça, num sentimento só misturado com a saudade. Seus santos o protegeriam na terra distante e desconhecida. Tinha fé. O futuro? A Deus pertence, desde cedo aprendera. E tome léguas... Em São Paulo, sem roçado, sem mulher, sem filhos, apenas com a saudade preenchendo a alma, fazia um sol danado de quente.
Xico Bizerra (Croniquetas de uma manhã de Sol)

SÓIS QUENTES

Juntou os bregueços, botou o pé na estrada e tome léguas... Para trás, um sol escaldante, um roçado infértil, uma mulher fértil e cinco filhos pequenos. Todo ano vinha aquela vontade, mas agora era pra valer. O Sudeste maravilha o esperava, a sorte estava lançada. Seus planos, sua vida, tudo mal cabia em sua cabeça, num sentimento só misturado com a saudade. Seus santos o protegeriam na terra distante e desconhecida. Tinha fé. O futuro? A Deus pertence, desde cedo aprendera. E tome léguas... Em São Paulo, sem roçado, sem mulher, sem filhos, apenas com a saudade preenchendo a alma, fazia um sol danado de quente.
Xico Bizerra (Croniquetas de uma manhã de Sol)

05 agosto 2011

JOSÉ MACÁRIO DE BRITO.

Foto registrada no dia 27 de Junho de 1966   quando
 morávamos no Açude do Cedro em  Quixadá CE
Filho de: MACÁRIO VIEIRA DE BRITO e EUFRÁZIA DE MORAIS REGO.
Avós paternos: PEDRO VIEIRA DE BRITO e IZABEL ÁGUIDA DE BRITO.
Avós maternos: GABRIEL DE MORAIS REGO e JOAQUINA FRANCISCA DE BRITO.
Nascido em 06 de Junho de 1918, no Sítio Malhada, Ponta da Serra, em Crato – Ceará.
Fez o curso ginasial no Ginásio Diocesano do Crato, o colegial no Liceu do Ceará em Fortaleza, e o curso superior na Escola Agronômica do Ceará, que foi concluído no ano de 1945. Fez curso de especialização em Solos, em Areias, na Paraíba e vários Cursos a Distância, através do Instituto Universal Brasileiro, como Mecânica, Eletricidade, Veterinária, Primeiros Socorros, etc., o que demonstra a sua autonomia e capacidade de resolver problemas naqueles tempos difíceis nos sertões do nordeste brasileiro.
Foi nomeado Engenheiro Agrônomo no DNOSC (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) e designado para chefiar o Posto Agrícola do São Francisco, em Pernambuco.
Posteriormente foi transferido para o Posto AgrÍcola de Pilões, na Paraíba, onde trabalhou 12 anos.
Chefiou também os Postos Agrícolas de Lima Campos distrito de Icó/CE, e o do Açude de Cedro, em Quixadá/CE.
Finalmente, foi transferido para a 2a. Diretoria do DNOSC, em Fortaleza.
Implantou vários projetos de irrigação nos perímetros irrigados de Morada Nova e Paraipaba, participou dos levantamentos topográficos e da desaproriação de terras para a construção do açude público Tomás Osterne de Alencar (Umarí), perenizando o rio Carás.
Homem de caráter íntegro dedicou sua vida a família e ao trabalho.
Faleceu em 1982 em Fortaleza, deixando sua esposa Dona Zita Neves Aires de Brito com oito filhos, mas na época todos já encaminhados para a vida.
Quero deixar esta homenagem a nosso Pai, que se ainda estivesse em nosso convivio estariamos comemorando  seus noventa e três anos. 
JOSÉ MACÁRIO DE BRITO.

Foto registrada no dia 27 de Junho de 1966   quando
 morávamos no Açude do Cedro em  Quixadá CE
Filho de: MACÁRIO VIEIRA DE BRITO e EUFRÁZIA DE MORAIS REGO.
Avós paternos: PEDRO VIEIRA DE BRITO e IZABEL ÁGUIDA DE BRITO.
Avós maternos: GABRIEL DE MORAIS REGO e JOAQUINA FRANCISCA DE BRITO.
Nascido em 06 de Junho de 1918, no Sítio Malhada, Ponta da Serra, em Crato – Ceará.
Fez o curso ginasial no Ginásio Diocesano do Crato, o colegial no Liceu do Ceará em Fortaleza, e o curso superior na Escola Agronômica do Ceará, que foi concluído no ano de 1945. Fez curso de especialização em Solos, em Areias, na Paraíba e vários Cursos a Distância, através do Instituto Universal Brasileiro, como Mecânica, Eletricidade, Veterinária, Primeiros Socorros, etc., o que demonstra a sua autonomia e capacidade de resolver problemas naqueles tempos difíceis nos sertões do nordeste brasileiro.
Foi nomeado Engenheiro Agrônomo no DNOSC (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) e designado para chefiar o Posto Agrícola do São Francisco, em Pernambuco.
Posteriormente foi transferido para o Posto AgrÍcola de Pilões, na Paraíba, onde trabalhou 12 anos.
Chefiou também os Postos Agrícolas de Lima Campos distrito de Icó/CE, e o do Açude de Cedro, em Quixadá/CE.
Finalmente, foi transferido para a 2a. Diretoria do DNOSC, em Fortaleza.
Implantou vários projetos de irrigação nos perímetros irrigados de Morada Nova e Paraipaba, participou dos levantamentos topográficos e da desaproriação de terras para a construção do açude público Tomás Osterne de Alencar (Umarí), perenizando o rio Carás.
Homem de caráter íntegro dedicou sua vida a família e ao trabalho.
Faleceu em 1982 em Fortaleza, deixando sua esposa Dona Zita Neves Aires de Brito com oito filhos, mas na época todos já encaminhados para a vida.
Quero deixar esta homenagem a nosso Pai, que se ainda estivesse em nosso convivio estariamos comemorando  seus noventa e três anos.