Você Sabia?
No Saco tem:
No Saco tem banquete oferecido para uma dúzia ou mais de cães, em homenagem a São Lázaro, em evento comemorativo da cura de alguma doença de morador;
No Saco ainda tem penitentes cantando benditos sonoros nas cruzes de beira de estrada e ainda se auto-flagelam;
No Saco tem curadores de picadas de cobra;
No Saco os vaqueiros ainda curam bicheiras do gado no rastro das rezes;
No Saco o teiú briga com cobra e quando por ela vai picado, morde a batata de teiú, ou batata cabeça de negro e se cura da picada do
réptil;
No Saco herpes zoster ou “cobreiro”, não mata porque se escreve com tinta de tinteiro “Oh Maria Concebida sem pecado” para o cobreiro não se encontrar e por isto o paciente escapa;
No Saco a crendice dita normas rígidas: o paciente picado de cobra
se cura porque um “curado” cospe na sua – dele – boca e ambos ficam tranqüilos;
No Saco um paciente picado por cobra tem que procurar socorro médico sem passar por água para não morrer. Atravessar rio ou riacho com água corrente é morte certa;
No Saco ainda há “corpo aberto” e ventre caído;
No Saco Jibóia não mata por sufocamento, mas mata a sua preza no dente;
No Saco antigo quando o defunto era muito pesado e levado em rede levava surra dos carregadores. O povo antigo do Saco achava que o peso extra era porque, o diabo, sabendo que o defunto ía para a igreja, encangava-se, aumentando o peso da rede. Eles diziam que o diabo “não brinca nem nessas horas”;
No Saco tinha Antônio Zuza, que cavava o chão e esturrava como touro na porteira do curral, de 4 pés, para a papeira não descer para os testículos.
Obs.: "Saco" Sítio do Dr. Napoleão Tavares Neves, localizado no
município de Porteiras - Ceará.
Marcos Aires de Brito
28 setembro 2011
Você Sabia?
No Saco tem:
No Saco tem banquete oferecido para uma dúzia ou mais de cães, em homenagem a São Lázaro, em evento comemorativo da cura de alguma doença de morador;
No Saco ainda tem penitentes cantando benditos sonoros nas cruzes de beira de estrada e ainda se auto-flagelam;
No Saco tem curadores de picadas de cobra;
No Saco os vaqueiros ainda curam bicheiras do gado no rastro das rezes;
No Saco o teiú briga com cobra e quando por ela vai picado, morde a batata de teiú, ou batata cabeça de negro e se cura da picada do
réptil;
No Saco herpes zoster ou “cobreiro”, não mata porque se escreve com tinta de tinteiro “Oh Maria Concebida sem pecado” para o cobreiro não se encontrar e por isto o paciente escapa;
No Saco a crendice dita normas rígidas: o paciente picado de cobra
se cura porque um “curado” cospe na sua – dele – boca e ambos ficam tranqüilos;
No Saco um paciente picado por cobra tem que procurar socorro médico sem passar por água para não morrer. Atravessar rio ou riacho com água corrente é morte certa;
No Saco ainda há “corpo aberto” e ventre caído;
No Saco Jibóia não mata por sufocamento, mas mata a sua preza no dente;
No Saco antigo quando o defunto era muito pesado e levado em rede levava surra dos carregadores. O povo antigo do Saco achava que o peso extra era porque, o diabo, sabendo que o defunto ía para a igreja, encangava-se, aumentando o peso da rede. Eles diziam que o diabo “não brinca nem nessas horas”;
No Saco tinha Antônio Zuza, que cavava o chão e esturrava como touro na porteira do curral, de 4 pés, para a papeira não descer para os testículos.
Obs.: "Saco" Sítio do Dr. Napoleão Tavares Neves, localizado no
município de Porteiras - Ceará.
Marcos Aires de Brito
No Saco tem:
No Saco tem banquete oferecido para uma dúzia ou mais de cães, em homenagem a São Lázaro, em evento comemorativo da cura de alguma doença de morador;
No Saco ainda tem penitentes cantando benditos sonoros nas cruzes de beira de estrada e ainda se auto-flagelam;
No Saco tem curadores de picadas de cobra;
No Saco os vaqueiros ainda curam bicheiras do gado no rastro das rezes;
No Saco o teiú briga com cobra e quando por ela vai picado, morde a batata de teiú, ou batata cabeça de negro e se cura da picada do
réptil;
No Saco herpes zoster ou “cobreiro”, não mata porque se escreve com tinta de tinteiro “Oh Maria Concebida sem pecado” para o cobreiro não se encontrar e por isto o paciente escapa;
No Saco a crendice dita normas rígidas: o paciente picado de cobra
se cura porque um “curado” cospe na sua – dele – boca e ambos ficam tranqüilos;
No Saco um paciente picado por cobra tem que procurar socorro médico sem passar por água para não morrer. Atravessar rio ou riacho com água corrente é morte certa;
No Saco ainda há “corpo aberto” e ventre caído;
No Saco Jibóia não mata por sufocamento, mas mata a sua preza no dente;
No Saco antigo quando o defunto era muito pesado e levado em rede levava surra dos carregadores. O povo antigo do Saco achava que o peso extra era porque, o diabo, sabendo que o defunto ía para a igreja, encangava-se, aumentando o peso da rede. Eles diziam que o diabo “não brinca nem nessas horas”;
No Saco tinha Antônio Zuza, que cavava o chão e esturrava como touro na porteira do curral, de 4 pés, para a papeira não descer para os testículos.
Obs.: "Saco" Sítio do Dr. Napoleão Tavares Neves, localizado no
município de Porteiras - Ceará.
Marcos Aires de Brito
22 setembro 2011
A Direito GV irá premiar os cinco vencedores do Prêmio Mendes Júnior de Monografias Jurídicas em evento no Leopolldo, amanhã, a partir das 8h45. O evento é aberto ao público, com inscrições limitadas.
O encontro reunirá os professores André Rodrigues Corrêa e Mario Engler Pinto Júnior, da Direito GV, e Luís Roberto Barroso, da UERJ, que debaterão sobre o tema do Prêmio: "Desenvolvimento e Estado de Direito no Brasil: Cumprimento de Contratos versus Razão de Estado".
Os vencedores do Prêmio Mendes Júnior de Monografias Jurídicas receberão prêmios que variam de R$ 150 mil (primeiro colocado) a R$ 30 mil (quinto colocado).
Informamos que Naiana foi selecionada e classificada em terceiro lugar neste concurso de âmbito nacional. Saliento que apenas ela dentre os oito finalistas, era do Nordeste e a única mulher.
Parabéns Naiana, nós nos orgulhamos de você.
Veja o vídeo - Agradecimento de Naiana na premiação
http://www.youtube.com/watch?v=q2xEeQ8AlAA
O encontro reunirá os professores André Rodrigues Corrêa e Mario Engler Pinto Júnior, da Direito GV, e Luís Roberto Barroso, da UERJ, que debaterão sobre o tema do Prêmio: "Desenvolvimento e Estado de Direito no Brasil: Cumprimento de Contratos versus Razão de Estado".
Os vencedores do Prêmio Mendes Júnior de Monografias Jurídicas receberão prêmios que variam de R$ 150 mil (primeiro colocado) a R$ 30 mil (quinto colocado).
Na solenidade de entrega do Prêmio Acompanhada do Dr Canotilha- grande nome em Direito Constitucional |
Naiana com o Presidente da Mendes Júnior e o Diretor |
Na solenidade de entrega do Prêmio acompanhada do Dr Luiz Barroso |
Almoço de comemoração no restaurante Famiglia Mancini em Sâo Paulo |
Veja o vídeo - Agradecimento de Naiana na premiação
http://www.youtube.com/watch?v=q2xEeQ8AlAA
A Direito GV irá premiar os cinco vencedores do Prêmio Mendes Júnior de Monografias Jurídicas em evento no Leopolldo, amanhã, a partir das 8h45. O evento é aberto ao público, com inscrições limitadas.
O encontro reunirá os professores André Rodrigues Corrêa e Mario Engler Pinto Júnior, da Direito GV, e Luís Roberto Barroso, da UERJ, que debaterão sobre o tema do Prêmio: "Desenvolvimento e Estado de Direito no Brasil: Cumprimento de Contratos versus Razão de Estado".
Os vencedores do Prêmio Mendes Júnior de Monografias Jurídicas receberão prêmios que variam de R$ 150 mil (primeiro colocado) a R$ 30 mil (quinto colocado).
Informamos que Naiana foi selecionada e classificada em terceiro lugar neste concurso de âmbito nacional. Saliento que apenas ela dentre os oito finalistas, era do Nordeste e a única mulher.
Parabéns Naiana, nós nos orgulhamos de você.
Veja o vídeo - Agradecimento de Naiana na premiação
http://www.youtube.com/watch?v=q2xEeQ8AlAA
O encontro reunirá os professores André Rodrigues Corrêa e Mario Engler Pinto Júnior, da Direito GV, e Luís Roberto Barroso, da UERJ, que debaterão sobre o tema do Prêmio: "Desenvolvimento e Estado de Direito no Brasil: Cumprimento de Contratos versus Razão de Estado".
Os vencedores do Prêmio Mendes Júnior de Monografias Jurídicas receberão prêmios que variam de R$ 150 mil (primeiro colocado) a R$ 30 mil (quinto colocado).
Na solenidade de entrega do Prêmio Acompanhada do Dr Canotilha- grande nome em Direito Constitucional |
Naiana com o Presidente da Mendes Júnior e o Diretor |
Na solenidade de entrega do Prêmio acompanhada do Dr Luiz Barroso |
Almoço de comemoração no restaurante Famiglia Mancini em Sâo Paulo |
Veja o vídeo - Agradecimento de Naiana na premiação
http://www.youtube.com/watch?v=q2xEeQ8AlAA
21 setembro 2011
BÁLSAMO DA VIDA.
Em Juazeiro de Norte, artesanalmente se faz de tudo. Quando morei naquela cidade, comprovei essa realidade e os divertidos diziam naquela época que lá se fabricava de dinheiro até “relógio ômega de casca de melancia”.
José Geraldo da Cruz, Juazeirense de renome, foi político, farmacêutico, dentista e químico. Destacou-se em todas essas profissões, pois como político foi cinco vezes prefeito da cidade; como farmacêutico assistia ao Pe. Cícero e manipulava qualquer receita; sendo dentista, Seu Boticão fazia milagres e como químico deixou para nós a verdadeira panacéia, o “Bálsamo da Vida.”
Ainda hoje existe a sua “Farmácia dos Pobres” e a fórmula do remédio milagroso que ficou de herança para seu filho Carlos Cruz. Vejamos então algumas das propriedades de tão milagroso remédio. É indicado para : Uso Interno- inflamação do fígado, cólica do estômago e intestino, dispepsias, afecções gástricas, boca seburrosa, excessos alcoólicos e todas as afcções do gastro intestinal. Uso externo- raladuras, queimaduras e ferimentos.
Quando ainda não existiam as colas modernas, em Juazeiro, o livreiro Aldeziro Carvalho Maia descobriu e usava na sua tipografia a porção para evitar que a cola, feita de goma, apodrecesse; dizia ele que o ”Bálsamo” também servia para “achar óculos” , pois havia perdido o seu e quando foi tirar de uma prateleira a garrafa do remédio, ao olhar para cima, achou os “picinez” que havia esquecido sobre a cabeça.
E o milagroso “Bálsamo da Vida”, ainda hoje fabricado e comercializado, acode ricos e pobres, como desejava que assim fosse seu inventor JOSÉ GERALDO.
J. Ronald Brito.
Abril de 2011.
Em Juazeiro de Norte, artesanalmente se faz de tudo. Quando morei naquela cidade, comprovei essa realidade e os divertidos diziam naquela época que lá se fabricava de dinheiro até “relógio ômega de casca de melancia”.
José Geraldo da Cruz, Juazeirense de renome, foi político, farmacêutico, dentista e químico. Destacou-se em todas essas profissões, pois como político foi cinco vezes prefeito da cidade; como farmacêutico assistia ao Pe. Cícero e manipulava qualquer receita; sendo dentista, Seu Boticão fazia milagres e como químico deixou para nós a verdadeira panacéia, o “Bálsamo da Vida.”
Ainda hoje existe a sua “Farmácia dos Pobres” e a fórmula do remédio milagroso que ficou de herança para seu filho Carlos Cruz. Vejamos então algumas das propriedades de tão milagroso remédio. É indicado para : Uso Interno- inflamação do fígado, cólica do estômago e intestino, dispepsias, afecções gástricas, boca seburrosa, excessos alcoólicos e todas as afcções do gastro intestinal. Uso externo- raladuras, queimaduras e ferimentos.
Quando ainda não existiam as colas modernas, em Juazeiro, o livreiro Aldeziro Carvalho Maia descobriu e usava na sua tipografia a porção para evitar que a cola, feita de goma, apodrecesse; dizia ele que o ”Bálsamo” também servia para “achar óculos” , pois havia perdido o seu e quando foi tirar de uma prateleira a garrafa do remédio, ao olhar para cima, achou os “picinez” que havia esquecido sobre a cabeça.
E o milagroso “Bálsamo da Vida”, ainda hoje fabricado e comercializado, acode ricos e pobres, como desejava que assim fosse seu inventor JOSÉ GERALDO.
J. Ronald Brito.
Abril de 2011.
BÁLSAMO DA VIDA.
Em Juazeiro de Norte, artesanalmente se faz de tudo. Quando morei naquela cidade, comprovei essa realidade e os divertidos diziam naquela época que lá se fabricava de dinheiro até “relógio ômega de casca de melancia”.
José Geraldo da Cruz, Juazeirense de renome, foi político, farmacêutico, dentista e químico. Destacou-se em todas essas profissões, pois como político foi cinco vezes prefeito da cidade; como farmacêutico assistia ao Pe. Cícero e manipulava qualquer receita; sendo dentista, Seu Boticão fazia milagres e como químico deixou para nós a verdadeira panacéia, o “Bálsamo da Vida.”
Ainda hoje existe a sua “Farmácia dos Pobres” e a fórmula do remédio milagroso que ficou de herança para seu filho Carlos Cruz. Vejamos então algumas das propriedades de tão milagroso remédio. É indicado para : Uso Interno- inflamação do fígado, cólica do estômago e intestino, dispepsias, afecções gástricas, boca seburrosa, excessos alcoólicos e todas as afcções do gastro intestinal. Uso externo- raladuras, queimaduras e ferimentos.
Quando ainda não existiam as colas modernas, em Juazeiro, o livreiro Aldeziro Carvalho Maia descobriu e usava na sua tipografia a porção para evitar que a cola, feita de goma, apodrecesse; dizia ele que o ”Bálsamo” também servia para “achar óculos” , pois havia perdido o seu e quando foi tirar de uma prateleira a garrafa do remédio, ao olhar para cima, achou os “picinez” que havia esquecido sobre a cabeça.
E o milagroso “Bálsamo da Vida”, ainda hoje fabricado e comercializado, acode ricos e pobres, como desejava que assim fosse seu inventor JOSÉ GERALDO.
J. Ronald Brito.
Abril de 2011.
Em Juazeiro de Norte, artesanalmente se faz de tudo. Quando morei naquela cidade, comprovei essa realidade e os divertidos diziam naquela época que lá se fabricava de dinheiro até “relógio ômega de casca de melancia”.
José Geraldo da Cruz, Juazeirense de renome, foi político, farmacêutico, dentista e químico. Destacou-se em todas essas profissões, pois como político foi cinco vezes prefeito da cidade; como farmacêutico assistia ao Pe. Cícero e manipulava qualquer receita; sendo dentista, Seu Boticão fazia milagres e como químico deixou para nós a verdadeira panacéia, o “Bálsamo da Vida.”
Ainda hoje existe a sua “Farmácia dos Pobres” e a fórmula do remédio milagroso que ficou de herança para seu filho Carlos Cruz. Vejamos então algumas das propriedades de tão milagroso remédio. É indicado para : Uso Interno- inflamação do fígado, cólica do estômago e intestino, dispepsias, afecções gástricas, boca seburrosa, excessos alcoólicos e todas as afcções do gastro intestinal. Uso externo- raladuras, queimaduras e ferimentos.
Quando ainda não existiam as colas modernas, em Juazeiro, o livreiro Aldeziro Carvalho Maia descobriu e usava na sua tipografia a porção para evitar que a cola, feita de goma, apodrecesse; dizia ele que o ”Bálsamo” também servia para “achar óculos” , pois havia perdido o seu e quando foi tirar de uma prateleira a garrafa do remédio, ao olhar para cima, achou os “picinez” que havia esquecido sobre a cabeça.
E o milagroso “Bálsamo da Vida”, ainda hoje fabricado e comercializado, acode ricos e pobres, como desejava que assim fosse seu inventor JOSÉ GERALDO.
J. Ronald Brito.
Abril de 2011.
Preocupação ambiental
Marcos, 27/07/2011
Os amigos Pachá (no Saco), Urutau (na Serra da Guritiba), Maroto (no Sítio da Goiabeira) e outros estavam com uma grande preocupação ambiental e queriam contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ecológica. Eles estavam inquietos e achavam que deveriam divulgar conhecimentos através de uma conferência cósmica transmitida via internet a partir da Serra de Dau, na Chapada do Araripe.
Verifiquem seus sistemas testem a velocidade da banda larga e vamos iniciar esta videoconferência, em tempo real, que está sendo gerada aqui de baixo da copa de uma centenária Timbauba. Assim falou Urutau, no centro do mundo, que anunciou Maroto como o conferencista daquela noite.
Maroto testou o sistema para falar de “Alguns aspectos sobre Química Verde”, cumprimentou a todos e em especial Urutau e Pachá que idealizaram aquele encontro virtual. E assim Maroto projetou um arquivo em Power point que tratava de Química Verde e avisou: vocês podem me interromper durante a transmissão, pois assim a minha palestra ficará mais interativa e evitamos que Pachá durma durante a nossa conversa!
Maroto
O tratamento e a reciclagem de resíduos industriais, ou até mesmo aqueles gerados em laboratórios de ensino e pesquisa tem contribuído para a redução da contaminação ambiental. Entretanto, técnicas de tratamento, em geral, apresentam alto custo e requerem profissionais com conhecimento para tal, tornando-se desvantajosas em relação às técnicas de redução na fonte. Desta forma, a sustentabilidade é o objetivo e a Química Verde um dos meios para alcançá-lo.
Pachá
Maroto, o que é Química Verde?
Maroto
A Química Verde é abordada pela IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry) como a invenção, o desenvolvimento e a aplicação de produtos e processos químicos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de substâncias perigosas e insalubres. Logo a Química Verde se utiliza de técnicas químicas e metodologias que reduzem ou eliminam o uso de solventes, reagentes, produtos e subprodutos que são nocivos ao meio biótico e abiótico. Assim, ao se procurar tecnologias que empregam a Química Verde devemos estar atentos a três pontos fundamentais:
a) O uso de rotas sintéticas alternativas e seguras;
b) O uso de condições reacionais alternativas;
c) O desenvolvimento de produtos químicos menos tóxicos que as alternativas atuais e mais seguras.
Urutau
Maroto quais são os princípios utilizados pela American Chemical Society para orientar a pesquisa em Química Verde?
Maroto
Existem 12 princípios utilizados atualmente por químicos nos USA e no mundo para orientar a pesquisa em Química Verde:
1. Prevenção. É mais barato evitar a formação de resíduos tóxicos do que tratá-los depois que eles são produzidos;
2. Eficiência Atômica. As metodologias sintéticas devem ser desenvolvidas de modo a incorporar o maior número possível de átomos dos reagentes no produto final;
3. Síntese Segura. Devem-se desenvolver metodologias sintéticas que utilizam e geram substâncias com pouca ou nenhuma toxicidade à saúde humana e ao ambiente;
4. Desenvolvimento de Produtos Seguros. Deve-se buscar o desenvolvimento de produtos que após realizarem a função desejada, não causem danos ao ambiente;
5. Uso de Solventes e Auxiliares Seguros. A utilização de substâncias auxiliares tais como solventes, agentes de purificação e secantes, precisa ser evitada ao máximo e quando a sua utilização for inevitável, estas substâncias devem ser inócuas ou facilmente reutilizadas;
6. Busca pela Eficiência de Energia. Os impactos ambientais e econômicos causados pela geração da energia utilizada em um processo químico precisam ser considerados. É necessário o desenvolvimento de processos que ocorram à temperatura e pressão ambientes;
7. Uso de Fontes de matéria-prima Renováveis. O uso de biomassa como matéria-prima deve ser priorizada no desenvolvimento de novas tecnologias e processos;
8. Evitar a Formação de Derivados. Processos que envolvem intermediários com grupos protetores/desprotetores, ou qualquer modificação temporária da molécula por processos físicos e/ou químicos devem ser evitados;
9. Catálise. O uso de catalisadores (altamente seletivos o quanto possível) deve ser escolhido em substituição aos reagentes estequiométricos;
10. Produtos Degradáveis. Os produtos químicos precisam ser projetados para a biocompatibilidade. Após sua utilização não deve permanecer no ambiente, degradando-se em produtos inócuos;
11. Análise em Tempo Real para a Prevenção da Poluição. O monitoramento e controle em tempo real, dentro do processo, deverão ser viabilizados. A possibilidade de formação de substâncias tóxicas deverá ser detectada antes de sua geração;
12. Química Intrinsecamente Segura para a Prevenção de Acidentes. A escolha das substâncias bem como sua utilização em um processo químico deve buscar a minimização do risco de acidentes, como vazamentos, incêndios e explosões.
Urutau agradeceu a todos e encerrou aquela videoconferência, pois Pachá já dava sinais de sonolência.
Ele aproveitou aquele encontro virtual e disse: “estamos economizando energia de grandes deslocamentos e demonstrando, a partir desta conferência cósmica, que podemos conversar via internet e também nos encontrar no Blog AH.”
Marcos, 27/07/2011
Os amigos Pachá (no Saco), Urutau (na Serra da Guritiba), Maroto (no Sítio da Goiabeira) e outros estavam com uma grande preocupação ambiental e queriam contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ecológica. Eles estavam inquietos e achavam que deveriam divulgar conhecimentos através de uma conferência cósmica transmitida via internet a partir da Serra de Dau, na Chapada do Araripe.
Verifiquem seus sistemas testem a velocidade da banda larga e vamos iniciar esta videoconferência, em tempo real, que está sendo gerada aqui de baixo da copa de uma centenária Timbauba. Assim falou Urutau, no centro do mundo, que anunciou Maroto como o conferencista daquela noite.
Maroto testou o sistema para falar de “Alguns aspectos sobre Química Verde”, cumprimentou a todos e em especial Urutau e Pachá que idealizaram aquele encontro virtual. E assim Maroto projetou um arquivo em Power point que tratava de Química Verde e avisou: vocês podem me interromper durante a transmissão, pois assim a minha palestra ficará mais interativa e evitamos que Pachá durma durante a nossa conversa!
Maroto
O tratamento e a reciclagem de resíduos industriais, ou até mesmo aqueles gerados em laboratórios de ensino e pesquisa tem contribuído para a redução da contaminação ambiental. Entretanto, técnicas de tratamento, em geral, apresentam alto custo e requerem profissionais com conhecimento para tal, tornando-se desvantajosas em relação às técnicas de redução na fonte. Desta forma, a sustentabilidade é o objetivo e a Química Verde um dos meios para alcançá-lo.
Pachá
Maroto, o que é Química Verde?
Maroto
A Química Verde é abordada pela IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry) como a invenção, o desenvolvimento e a aplicação de produtos e processos químicos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de substâncias perigosas e insalubres. Logo a Química Verde se utiliza de técnicas químicas e metodologias que reduzem ou eliminam o uso de solventes, reagentes, produtos e subprodutos que são nocivos ao meio biótico e abiótico. Assim, ao se procurar tecnologias que empregam a Química Verde devemos estar atentos a três pontos fundamentais:
a) O uso de rotas sintéticas alternativas e seguras;
b) O uso de condições reacionais alternativas;
c) O desenvolvimento de produtos químicos menos tóxicos que as alternativas atuais e mais seguras.
Urutau
Maroto quais são os princípios utilizados pela American Chemical Society para orientar a pesquisa em Química Verde?
Maroto
Existem 12 princípios utilizados atualmente por químicos nos USA e no mundo para orientar a pesquisa em Química Verde:
1. Prevenção. É mais barato evitar a formação de resíduos tóxicos do que tratá-los depois que eles são produzidos;
2. Eficiência Atômica. As metodologias sintéticas devem ser desenvolvidas de modo a incorporar o maior número possível de átomos dos reagentes no produto final;
3. Síntese Segura. Devem-se desenvolver metodologias sintéticas que utilizam e geram substâncias com pouca ou nenhuma toxicidade à saúde humana e ao ambiente;
4. Desenvolvimento de Produtos Seguros. Deve-se buscar o desenvolvimento de produtos que após realizarem a função desejada, não causem danos ao ambiente;
5. Uso de Solventes e Auxiliares Seguros. A utilização de substâncias auxiliares tais como solventes, agentes de purificação e secantes, precisa ser evitada ao máximo e quando a sua utilização for inevitável, estas substâncias devem ser inócuas ou facilmente reutilizadas;
6. Busca pela Eficiência de Energia. Os impactos ambientais e econômicos causados pela geração da energia utilizada em um processo químico precisam ser considerados. É necessário o desenvolvimento de processos que ocorram à temperatura e pressão ambientes;
7. Uso de Fontes de matéria-prima Renováveis. O uso de biomassa como matéria-prima deve ser priorizada no desenvolvimento de novas tecnologias e processos;
8. Evitar a Formação de Derivados. Processos que envolvem intermediários com grupos protetores/desprotetores, ou qualquer modificação temporária da molécula por processos físicos e/ou químicos devem ser evitados;
9. Catálise. O uso de catalisadores (altamente seletivos o quanto possível) deve ser escolhido em substituição aos reagentes estequiométricos;
10. Produtos Degradáveis. Os produtos químicos precisam ser projetados para a biocompatibilidade. Após sua utilização não deve permanecer no ambiente, degradando-se em produtos inócuos;
11. Análise em Tempo Real para a Prevenção da Poluição. O monitoramento e controle em tempo real, dentro do processo, deverão ser viabilizados. A possibilidade de formação de substâncias tóxicas deverá ser detectada antes de sua geração;
12. Química Intrinsecamente Segura para a Prevenção de Acidentes. A escolha das substâncias bem como sua utilização em um processo químico deve buscar a minimização do risco de acidentes, como vazamentos, incêndios e explosões.
Urutau agradeceu a todos e encerrou aquela videoconferência, pois Pachá já dava sinais de sonolência.
Ele aproveitou aquele encontro virtual e disse: “estamos economizando energia de grandes deslocamentos e demonstrando, a partir desta conferência cósmica, que podemos conversar via internet e também nos encontrar no Blog AH.”
Preocupação ambiental
Marcos, 27/07/2011
Os amigos Pachá (no Saco), Urutau (na Serra da Guritiba), Maroto (no Sítio da Goiabeira) e outros estavam com uma grande preocupação ambiental e queriam contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ecológica. Eles estavam inquietos e achavam que deveriam divulgar conhecimentos através de uma conferência cósmica transmitida via internet a partir da Serra de Dau, na Chapada do Araripe.
Verifiquem seus sistemas testem a velocidade da banda larga e vamos iniciar esta videoconferência, em tempo real, que está sendo gerada aqui de baixo da copa de uma centenária Timbauba. Assim falou Urutau, no centro do mundo, que anunciou Maroto como o conferencista daquela noite.
Maroto testou o sistema para falar de “Alguns aspectos sobre Química Verde”, cumprimentou a todos e em especial Urutau e Pachá que idealizaram aquele encontro virtual. E assim Maroto projetou um arquivo em Power point que tratava de Química Verde e avisou: vocês podem me interromper durante a transmissão, pois assim a minha palestra ficará mais interativa e evitamos que Pachá durma durante a nossa conversa!
Maroto
O tratamento e a reciclagem de resíduos industriais, ou até mesmo aqueles gerados em laboratórios de ensino e pesquisa tem contribuído para a redução da contaminação ambiental. Entretanto, técnicas de tratamento, em geral, apresentam alto custo e requerem profissionais com conhecimento para tal, tornando-se desvantajosas em relação às técnicas de redução na fonte. Desta forma, a sustentabilidade é o objetivo e a Química Verde um dos meios para alcançá-lo.
Pachá
Maroto, o que é Química Verde?
Maroto
A Química Verde é abordada pela IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry) como a invenção, o desenvolvimento e a aplicação de produtos e processos químicos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de substâncias perigosas e insalubres. Logo a Química Verde se utiliza de técnicas químicas e metodologias que reduzem ou eliminam o uso de solventes, reagentes, produtos e subprodutos que são nocivos ao meio biótico e abiótico. Assim, ao se procurar tecnologias que empregam a Química Verde devemos estar atentos a três pontos fundamentais:
a) O uso de rotas sintéticas alternativas e seguras;
b) O uso de condições reacionais alternativas;
c) O desenvolvimento de produtos químicos menos tóxicos que as alternativas atuais e mais seguras.
Urutau
Maroto quais são os princípios utilizados pela American Chemical Society para orientar a pesquisa em Química Verde?
Maroto
Existem 12 princípios utilizados atualmente por químicos nos USA e no mundo para orientar a pesquisa em Química Verde:
1. Prevenção. É mais barato evitar a formação de resíduos tóxicos do que tratá-los depois que eles são produzidos;
2. Eficiência Atômica. As metodologias sintéticas devem ser desenvolvidas de modo a incorporar o maior número possível de átomos dos reagentes no produto final;
3. Síntese Segura. Devem-se desenvolver metodologias sintéticas que utilizam e geram substâncias com pouca ou nenhuma toxicidade à saúde humana e ao ambiente;
4. Desenvolvimento de Produtos Seguros. Deve-se buscar o desenvolvimento de produtos que após realizarem a função desejada, não causem danos ao ambiente;
5. Uso de Solventes e Auxiliares Seguros. A utilização de substâncias auxiliares tais como solventes, agentes de purificação e secantes, precisa ser evitada ao máximo e quando a sua utilização for inevitável, estas substâncias devem ser inócuas ou facilmente reutilizadas;
6. Busca pela Eficiência de Energia. Os impactos ambientais e econômicos causados pela geração da energia utilizada em um processo químico precisam ser considerados. É necessário o desenvolvimento de processos que ocorram à temperatura e pressão ambientes;
7. Uso de Fontes de matéria-prima Renováveis. O uso de biomassa como matéria-prima deve ser priorizada no desenvolvimento de novas tecnologias e processos;
8. Evitar a Formação de Derivados. Processos que envolvem intermediários com grupos protetores/desprotetores, ou qualquer modificação temporária da molécula por processos físicos e/ou químicos devem ser evitados;
9. Catálise. O uso de catalisadores (altamente seletivos o quanto possível) deve ser escolhido em substituição aos reagentes estequiométricos;
10. Produtos Degradáveis. Os produtos químicos precisam ser projetados para a biocompatibilidade. Após sua utilização não deve permanecer no ambiente, degradando-se em produtos inócuos;
11. Análise em Tempo Real para a Prevenção da Poluição. O monitoramento e controle em tempo real, dentro do processo, deverão ser viabilizados. A possibilidade de formação de substâncias tóxicas deverá ser detectada antes de sua geração;
12. Química Intrinsecamente Segura para a Prevenção de Acidentes. A escolha das substâncias bem como sua utilização em um processo químico deve buscar a minimização do risco de acidentes, como vazamentos, incêndios e explosões.
Urutau agradeceu a todos e encerrou aquela videoconferência, pois Pachá já dava sinais de sonolência.
Ele aproveitou aquele encontro virtual e disse: “estamos economizando energia de grandes deslocamentos e demonstrando, a partir desta conferência cósmica, que podemos conversar via internet e também nos encontrar no Blog AH.”
Marcos, 27/07/2011
Os amigos Pachá (no Saco), Urutau (na Serra da Guritiba), Maroto (no Sítio da Goiabeira) e outros estavam com uma grande preocupação ambiental e queriam contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ecológica. Eles estavam inquietos e achavam que deveriam divulgar conhecimentos através de uma conferência cósmica transmitida via internet a partir da Serra de Dau, na Chapada do Araripe.
Verifiquem seus sistemas testem a velocidade da banda larga e vamos iniciar esta videoconferência, em tempo real, que está sendo gerada aqui de baixo da copa de uma centenária Timbauba. Assim falou Urutau, no centro do mundo, que anunciou Maroto como o conferencista daquela noite.
Maroto testou o sistema para falar de “Alguns aspectos sobre Química Verde”, cumprimentou a todos e em especial Urutau e Pachá que idealizaram aquele encontro virtual. E assim Maroto projetou um arquivo em Power point que tratava de Química Verde e avisou: vocês podem me interromper durante a transmissão, pois assim a minha palestra ficará mais interativa e evitamos que Pachá durma durante a nossa conversa!
Maroto
O tratamento e a reciclagem de resíduos industriais, ou até mesmo aqueles gerados em laboratórios de ensino e pesquisa tem contribuído para a redução da contaminação ambiental. Entretanto, técnicas de tratamento, em geral, apresentam alto custo e requerem profissionais com conhecimento para tal, tornando-se desvantajosas em relação às técnicas de redução na fonte. Desta forma, a sustentabilidade é o objetivo e a Química Verde um dos meios para alcançá-lo.
Pachá
Maroto, o que é Química Verde?
Maroto
A Química Verde é abordada pela IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry) como a invenção, o desenvolvimento e a aplicação de produtos e processos químicos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de substâncias perigosas e insalubres. Logo a Química Verde se utiliza de técnicas químicas e metodologias que reduzem ou eliminam o uso de solventes, reagentes, produtos e subprodutos que são nocivos ao meio biótico e abiótico. Assim, ao se procurar tecnologias que empregam a Química Verde devemos estar atentos a três pontos fundamentais:
a) O uso de rotas sintéticas alternativas e seguras;
b) O uso de condições reacionais alternativas;
c) O desenvolvimento de produtos químicos menos tóxicos que as alternativas atuais e mais seguras.
Urutau
Maroto quais são os princípios utilizados pela American Chemical Society para orientar a pesquisa em Química Verde?
Maroto
Existem 12 princípios utilizados atualmente por químicos nos USA e no mundo para orientar a pesquisa em Química Verde:
1. Prevenção. É mais barato evitar a formação de resíduos tóxicos do que tratá-los depois que eles são produzidos;
2. Eficiência Atômica. As metodologias sintéticas devem ser desenvolvidas de modo a incorporar o maior número possível de átomos dos reagentes no produto final;
3. Síntese Segura. Devem-se desenvolver metodologias sintéticas que utilizam e geram substâncias com pouca ou nenhuma toxicidade à saúde humana e ao ambiente;
4. Desenvolvimento de Produtos Seguros. Deve-se buscar o desenvolvimento de produtos que após realizarem a função desejada, não causem danos ao ambiente;
5. Uso de Solventes e Auxiliares Seguros. A utilização de substâncias auxiliares tais como solventes, agentes de purificação e secantes, precisa ser evitada ao máximo e quando a sua utilização for inevitável, estas substâncias devem ser inócuas ou facilmente reutilizadas;
6. Busca pela Eficiência de Energia. Os impactos ambientais e econômicos causados pela geração da energia utilizada em um processo químico precisam ser considerados. É necessário o desenvolvimento de processos que ocorram à temperatura e pressão ambientes;
7. Uso de Fontes de matéria-prima Renováveis. O uso de biomassa como matéria-prima deve ser priorizada no desenvolvimento de novas tecnologias e processos;
8. Evitar a Formação de Derivados. Processos que envolvem intermediários com grupos protetores/desprotetores, ou qualquer modificação temporária da molécula por processos físicos e/ou químicos devem ser evitados;
9. Catálise. O uso de catalisadores (altamente seletivos o quanto possível) deve ser escolhido em substituição aos reagentes estequiométricos;
10. Produtos Degradáveis. Os produtos químicos precisam ser projetados para a biocompatibilidade. Após sua utilização não deve permanecer no ambiente, degradando-se em produtos inócuos;
11. Análise em Tempo Real para a Prevenção da Poluição. O monitoramento e controle em tempo real, dentro do processo, deverão ser viabilizados. A possibilidade de formação de substâncias tóxicas deverá ser detectada antes de sua geração;
12. Química Intrinsecamente Segura para a Prevenção de Acidentes. A escolha das substâncias bem como sua utilização em um processo químico deve buscar a minimização do risco de acidentes, como vazamentos, incêndios e explosões.
Urutau agradeceu a todos e encerrou aquela videoconferência, pois Pachá já dava sinais de sonolência.
Ele aproveitou aquele encontro virtual e disse: “estamos economizando energia de grandes deslocamentos e demonstrando, a partir desta conferência cósmica, que podemos conversar via internet e também nos encontrar no Blog AH.”
05 setembro 2011
Caravanas Sertanejas II
O sítio Saco, de Joaquim Neves, limita-se com o sítio Saquinho, do Coronel Né Rosendo, meu avô. De uma casa avista-se a outra separadas por 2 Kms de canavial outrora.
Assim sendo, eu era o primogênito de uma casa e o caçula da outra com a vida que pedi a Deus! Muita fartura, muito amor e carinho sobrando! Onde anoitecesse eu dormia, pois tinha dois quartos, duas escovas, duas redes, tudo em duplicata.
Pois bem, a caravana sertaneja de meu Pai antecedia à caravana sertaneja do meu avô, de tal modo que eu descia para o sertão com meu Pai e no João Vieira ficava esperando a caravana sertaneja do meu AVÔ, mais ou menos 20 dias depois. Quando Pai Né descia, passava no João Vieira para um lanche e ai eu entrava na sua caravana para a fazenda Mandacarú, duas léguas depois do João Vieira.
No percurso havia mais um atrativo: o rio jardim que descia na direção de Jaty. Muitas vezes o rio estava em cheia, a depender do inverno. Aí agente ficava na beira do rio esperando que a cheia baixasse para passarmos com água na altura do estribo das selas dos animais. Era o colorido da aventura! Chegava-se na fazenda Mandacarú por volta das 17 horas. Aí tudo decorria como no João Vieira. Vez por outra eu selava o meu cavalo e ficava transitando entre as duas fazendas.
Na fazenda mandacaru era uma planura só! Na Semana Santa, realmente toda feriada, havia caçadas de abelhas silvestres. Passava-se o dia na mata virgem com o caçador de abelhas, Joaquim Bacamarte, que logo encontrava abelhas silvestres de mel delicioso: abelha branca, mandassaia, cupira, etc., todas já expulsas do sertão pela abelha italiana, predadora e agressiva, inclusive para o homem. 500 picadas de uma abelha italiana levam a óbito! Para quem é alérgico basta uma ferroada!
Recentemente, fui ver a fazenda mandacaru, hoje de um primo Médico e senti uma nostálgica saudade da meninice ali em parte vivida! Os tempos modernos carregaram parte do romantismo do sertão! E aqui é o jeito repetir mestre Guimarães Rosa: NO VIVER TUDO CABE!
Barbalha, 14.7.2.11. Napoleão Tavares Neves.
(assinado em baixo)
O sítio Saco, de Joaquim Neves, limita-se com o sítio Saquinho, do Coronel Né Rosendo, meu avô. De uma casa avista-se a outra separadas por 2 Kms de canavial outrora.
Assim sendo, eu era o primogênito de uma casa e o caçula da outra com a vida que pedi a Deus! Muita fartura, muito amor e carinho sobrando! Onde anoitecesse eu dormia, pois tinha dois quartos, duas escovas, duas redes, tudo em duplicata.
Pois bem, a caravana sertaneja de meu Pai antecedia à caravana sertaneja do meu avô, de tal modo que eu descia para o sertão com meu Pai e no João Vieira ficava esperando a caravana sertaneja do meu AVÔ, mais ou menos 20 dias depois. Quando Pai Né descia, passava no João Vieira para um lanche e ai eu entrava na sua caravana para a fazenda Mandacarú, duas léguas depois do João Vieira.
No percurso havia mais um atrativo: o rio jardim que descia na direção de Jaty. Muitas vezes o rio estava em cheia, a depender do inverno. Aí agente ficava na beira do rio esperando que a cheia baixasse para passarmos com água na altura do estribo das selas dos animais. Era o colorido da aventura! Chegava-se na fazenda Mandacarú por volta das 17 horas. Aí tudo decorria como no João Vieira. Vez por outra eu selava o meu cavalo e ficava transitando entre as duas fazendas.
Na fazenda mandacaru era uma planura só! Na Semana Santa, realmente toda feriada, havia caçadas de abelhas silvestres. Passava-se o dia na mata virgem com o caçador de abelhas, Joaquim Bacamarte, que logo encontrava abelhas silvestres de mel delicioso: abelha branca, mandassaia, cupira, etc., todas já expulsas do sertão pela abelha italiana, predadora e agressiva, inclusive para o homem. 500 picadas de uma abelha italiana levam a óbito! Para quem é alérgico basta uma ferroada!
Recentemente, fui ver a fazenda mandacaru, hoje de um primo Médico e senti uma nostálgica saudade da meninice ali em parte vivida! Os tempos modernos carregaram parte do romantismo do sertão! E aqui é o jeito repetir mestre Guimarães Rosa: NO VIVER TUDO CABE!
Barbalha, 14.7.2.11. Napoleão Tavares Neves.
(assinado em baixo)
Caravanas Sertanejas II
O sítio Saco, de Joaquim Neves, limita-se com o sítio Saquinho, do Coronel Né Rosendo, meu avô. De uma casa avista-se a outra separadas por 2 Kms de canavial outrora.
Assim sendo, eu era o primogênito de uma casa e o caçula da outra com a vida que pedi a Deus! Muita fartura, muito amor e carinho sobrando! Onde anoitecesse eu dormia, pois tinha dois quartos, duas escovas, duas redes, tudo em duplicata.
Pois bem, a caravana sertaneja de meu Pai antecedia à caravana sertaneja do meu avô, de tal modo que eu descia para o sertão com meu Pai e no João Vieira ficava esperando a caravana sertaneja do meu AVÔ, mais ou menos 20 dias depois. Quando Pai Né descia, passava no João Vieira para um lanche e ai eu entrava na sua caravana para a fazenda Mandacarú, duas léguas depois do João Vieira.
No percurso havia mais um atrativo: o rio jardim que descia na direção de Jaty. Muitas vezes o rio estava em cheia, a depender do inverno. Aí agente ficava na beira do rio esperando que a cheia baixasse para passarmos com água na altura do estribo das selas dos animais. Era o colorido da aventura! Chegava-se na fazenda Mandacarú por volta das 17 horas. Aí tudo decorria como no João Vieira. Vez por outra eu selava o meu cavalo e ficava transitando entre as duas fazendas.
Na fazenda mandacaru era uma planura só! Na Semana Santa, realmente toda feriada, havia caçadas de abelhas silvestres. Passava-se o dia na mata virgem com o caçador de abelhas, Joaquim Bacamarte, que logo encontrava abelhas silvestres de mel delicioso: abelha branca, mandassaia, cupira, etc., todas já expulsas do sertão pela abelha italiana, predadora e agressiva, inclusive para o homem. 500 picadas de uma abelha italiana levam a óbito! Para quem é alérgico basta uma ferroada!
Recentemente, fui ver a fazenda mandacaru, hoje de um primo Médico e senti uma nostálgica saudade da meninice ali em parte vivida! Os tempos modernos carregaram parte do romantismo do sertão! E aqui é o jeito repetir mestre Guimarães Rosa: NO VIVER TUDO CABE!
Barbalha, 14.7.2.11. Napoleão Tavares Neves.
(assinado em baixo)
O sítio Saco, de Joaquim Neves, limita-se com o sítio Saquinho, do Coronel Né Rosendo, meu avô. De uma casa avista-se a outra separadas por 2 Kms de canavial outrora.
Assim sendo, eu era o primogênito de uma casa e o caçula da outra com a vida que pedi a Deus! Muita fartura, muito amor e carinho sobrando! Onde anoitecesse eu dormia, pois tinha dois quartos, duas escovas, duas redes, tudo em duplicata.
Pois bem, a caravana sertaneja de meu Pai antecedia à caravana sertaneja do meu avô, de tal modo que eu descia para o sertão com meu Pai e no João Vieira ficava esperando a caravana sertaneja do meu AVÔ, mais ou menos 20 dias depois. Quando Pai Né descia, passava no João Vieira para um lanche e ai eu entrava na sua caravana para a fazenda Mandacarú, duas léguas depois do João Vieira.
No percurso havia mais um atrativo: o rio jardim que descia na direção de Jaty. Muitas vezes o rio estava em cheia, a depender do inverno. Aí agente ficava na beira do rio esperando que a cheia baixasse para passarmos com água na altura do estribo das selas dos animais. Era o colorido da aventura! Chegava-se na fazenda Mandacarú por volta das 17 horas. Aí tudo decorria como no João Vieira. Vez por outra eu selava o meu cavalo e ficava transitando entre as duas fazendas.
Na fazenda mandacaru era uma planura só! Na Semana Santa, realmente toda feriada, havia caçadas de abelhas silvestres. Passava-se o dia na mata virgem com o caçador de abelhas, Joaquim Bacamarte, que logo encontrava abelhas silvestres de mel delicioso: abelha branca, mandassaia, cupira, etc., todas já expulsas do sertão pela abelha italiana, predadora e agressiva, inclusive para o homem. 500 picadas de uma abelha italiana levam a óbito! Para quem é alérgico basta uma ferroada!
Recentemente, fui ver a fazenda mandacaru, hoje de um primo Médico e senti uma nostálgica saudade da meninice ali em parte vivida! Os tempos modernos carregaram parte do romantismo do sertão! E aqui é o jeito repetir mestre Guimarães Rosa: NO VIVER TUDO CABE!
Barbalha, 14.7.2.11. Napoleão Tavares Neves.
(assinado em baixo)
01 setembro 2011
MARISOL DOS SONHOS JUVENIS
Eu sabia que não era verdade, que era apenas pabulagem. Ele mentia para me fazer inveja, só porque morava na capital e eu era um menino besta do interior. Chatice de menino chato. Tinha certeza que ele não vira, mesmo morando na capital, o último filme de Marisol, em que ela volta de Madri pra sua aldeia natal. Curioso, perguntei-lhe como ela fizera a viagem, se de avião ou de ônibus. Ele baixou os olhos e num tom de voz quase inaudível, próprio dos inimigos da verdade, respondeu-me que fora de avião. Desconversou, mudou de assunto e fomos jogar bola. Quando o filme passou no Crato, encantei-me com a volta de Marisol pra sua cidade. Embelezando o já naturalmente belo, suas madeixas amarelas e um vestidinho da mesma cor. O mar estava lindo, combinando com Marisol. Ela não enjoou na viagem e cantava como nunca.
Xico Bizerra
MARISOL DOS SONHOS JUVENIS
Eu sabia que não era verdade, que era apenas pabulagem. Ele mentia para me fazer inveja, só porque morava na capital e eu era um menino besta do interior. Chatice de menino chato. Tinha certeza que ele não vira, mesmo morando na capital, o último filme de Marisol, em que ela volta de Madri pra sua aldeia natal. Curioso, perguntei-lhe como ela fizera a viagem, se de avião ou de ônibus. Ele baixou os olhos e num tom de voz quase inaudível, próprio dos inimigos da verdade, respondeu-me que fora de avião. Desconversou, mudou de assunto e fomos jogar bola. Quando o filme passou no Crato, encantei-me com a volta de Marisol pra sua cidade. Embelezando o já naturalmente belo, suas madeixas amarelas e um vestidinho da mesma cor. O mar estava lindo, combinando com Marisol. Ela não enjoou na viagem e cantava como nunca.
Xico Bizerra
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