Você Sabia?
No Saco tem:
No Saco tem banquete oferecido para uma dúzia ou mais de cães, em homenagem a São Lázaro, em evento comemorativo da cura de alguma doença de morador;
No Saco ainda tem penitentes cantando benditos sonoros nas cruzes de beira de estrada e ainda se auto-flagelam;
No Saco tem curadores de picadas de cobra;
No Saco os vaqueiros ainda curam bicheiras do gado no rastro das rezes;
No Saco o teiú briga com cobra e quando por ela vai picado, morde a batata de teiú, ou batata cabeça de negro e se cura da picada do
réptil;
No Saco herpes zoster ou “cobreiro”, não mata porque se escreve com tinta de tinteiro “Oh Maria Concebida sem pecado” para o cobreiro não se encontrar e por isto o paciente escapa;
No Saco a crendice dita normas rígidas: o paciente picado de cobra
se cura porque um “curado” cospe na sua – dele – boca e ambos ficam tranqüilos;
No Saco um paciente picado por cobra tem que procurar socorro médico sem passar por água para não morrer. Atravessar rio ou riacho com água corrente é morte certa;
No Saco ainda há “corpo aberto” e ventre caído;
No Saco Jibóia não mata por sufocamento, mas mata a sua preza no dente;
No Saco antigo quando o defunto era muito pesado e levado em rede levava surra dos carregadores. O povo antigo do Saco achava que o peso extra era porque, o diabo, sabendo que o defunto ía para a igreja, encangava-se, aumentando o peso da rede. Eles diziam que o diabo “não brinca nem nessas horas”;
No Saco tinha Antônio Zuza, que cavava o chão e esturrava como touro na porteira do curral, de 4 pés, para a papeira não descer para os testículos.
Obs.: "Saco" Sítio do Dr. Napoleão Tavares Neves, localizado no
município de Porteiras - Ceará.
Marcos Aires de Brito
1 comentários:
Será se existem Ouro e Platina no Saco? Qual seria a idade do Saco?
Como se trata de um terreno muito acidentado é provável que tenha sido atingido por asteróides e nesse caso é também possível existir até Urânio e Plutônio, que irradiam partículas nucleares, no Saco. Vejam o seguinte link:
http://www.lqes.iqm.unicamp.br/canal_cientifico/lqes_news/lqes_news_cit/lqes_news_2011/lqes_news_novidades_1562.html
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