Diálogo I
Sobre o Universo (em noites de lua cheia no Saco)
Urutau, você que vive voando por ai afora, me responda o seguinte: de onde viemos e para onde vamos? Perguntava Pachá, um cachorro dorminhoco, ao seu amigo urutau.
- Bem, em um ponto de vista científico nós viemos das estrelas e voltaremos para lá.
- Obrigado Urutau, mas sobre a vida na água, o que você tem para me dizer?
- Essa é uma longa história, respondeu urutau, mas tudo começou a cerca de 17 bilhões de anos em uma grande explosão cósmica que originou o universo. Depois, muito depois e apenas a cerca de 4,5 bilhões de anos é que se formou o planeta terra.
No início era muito quente, acrescentou urutau, mas quando o planeta já tinha cerca de 3 bilhões de anos, ciano bactérias transformaram água em oxigênio (O2) e hidrogênio (H2), que reagindo com carbono formaram os gases do efeito estufa (CO2 + CH4). Esses gases se desprenderam para a atmosfera, se acumularam para formar uma camada em volta da terra, e sem esse aquecimento natural a temperatura seria em torno de -15oC e assim, não seria possível a nossa conversa aqui no Saco.
- Mas de onde vêm os elementos químicos?
- Parte do hidrogênio, o elemento mais simples é convertido em Hélio (He) na estrela sol e lançado no universo e é assim que eles chegam até nós. Outras estrelas (as gigantes vermelhas) conseguem sintetizar elementos leves até o oxigênio e nas supergigantes vermelhas são sintetizados outros elementos (até o ferro) e desse modo, pela disponibilidade de oxigênio molecular, todo o ferro disponível na terra foi enferrujado, digo oxidado a Fe2O3 e Fe3O4, conhecidos como hematita e magnetita, respectivamente, se constituindo minerais naturais.
- Então, como surgem os elementos mais pesados que o ferro? Perguntava Pachá, que estava gostando da conversa. São produzidos nas supernovas
com massas 8 vezes superiores a massa do sol, onde ocorrem
gigantescas explosões nucleares com imensas liberações de energia, finalizou urutau, mas quando ele se preparava para se despedir, Pachá comentou: você que anda voando pela serra me fale do supertelescópio Hubble, pois ouvi dizer que é através dessa máquina, a 593 Km de altura da superfície da terra e viajando a 28.000 Km/h e através de instrumentos que analisam as raias espectrais da radiação que vem das estrelas e de outros corpos celestes e assim consegue caracterizar elementos, e consequentemente ajuda aos cientistas a fazer o mapeamento químico do universo. OK?
- Como você sabe dessas coisas, Pachá, pois não consigo viajar até lá?!
- É simples e basta você relaxar um pouco e assistir ao vídeo em
http://www.slideboom.com/presentations/133035/Astronomia, mas não se esqueça de ativar o som e de clicar nas imagens para agente viajar pelo universo junto com Blade Runner.
PS. Pachá foi o cachorro de estimação de Romilda; Urutau, ou mãe da lua, é a coruja preferida do Dr. Napoleão; Saco é o sítio de serra da família Tavares Neves no Ceará.
Marcos, 03/07/2011
24 junho 2011
Diálogo I
Sobre o Universo (em noites de lua cheia no Saco)
Urutau, você que vive voando por ai afora, me responda o seguinte: de onde viemos e para onde vamos? Perguntava Pachá, um cachorro dorminhoco, ao seu amigo urutau.
- Bem, em um ponto de vista científico nós viemos das estrelas e voltaremos para lá.
- Obrigado Urutau, mas sobre a vida na água, o que você tem para me dizer?
- Essa é uma longa história, respondeu urutau, mas tudo começou a cerca de 17 bilhões de anos em uma grande explosão cósmica que originou o universo. Depois, muito depois e apenas a cerca de 4,5 bilhões de anos é que se formou o planeta terra.
No início era muito quente, acrescentou urutau, mas quando o planeta já tinha cerca de 3 bilhões de anos, ciano bactérias transformaram água em oxigênio (O2) e hidrogênio (H2), que reagindo com carbono formaram os gases do efeito estufa (CO2 + CH4). Esses gases se desprenderam para a atmosfera, se acumularam para formar uma camada em volta da terra, e sem esse aquecimento natural a temperatura seria em torno de -15oC e assim, não seria possível a nossa conversa aqui no Saco.
- Mas de onde vêm os elementos químicos?
- Parte do hidrogênio, o elemento mais simples é convertido em Hélio (He) na estrela sol e lançado no universo e é assim que eles chegam até nós. Outras estrelas (as gigantes vermelhas) conseguem sintetizar elementos leves até o oxigênio e nas supergigantes vermelhas são sintetizados outros elementos (até o ferro) e desse modo, pela disponibilidade de oxigênio molecular, todo o ferro disponível na terra foi enferrujado, digo oxidado a Fe2O3 e Fe3O4, conhecidos como hematita e magnetita, respectivamente, se constituindo minerais naturais.
- Então, como surgem os elementos mais pesados que o ferro? Perguntava Pachá, que estava gostando da conversa. São produzidos nas supernovas
com massas 8 vezes superiores a massa do sol, onde ocorrem
gigantescas explosões nucleares com imensas liberações de energia, finalizou urutau, mas quando ele se preparava para se despedir, Pachá comentou: você que anda voando pela serra me fale do supertelescópio Hubble, pois ouvi dizer que é através dessa máquina, a 593 Km de altura da superfície da terra e viajando a 28.000 Km/h e através de instrumentos que analisam as raias espectrais da radiação que vem das estrelas e de outros corpos celestes e assim consegue caracterizar elementos, e consequentemente ajuda aos cientistas a fazer o mapeamento químico do universo. OK?
- Como você sabe dessas coisas, Pachá, pois não consigo viajar até lá?!
- É simples e basta você relaxar um pouco e assistir ao vídeo em
http://www.slideboom.com/presentations/133035/Astronomia, mas não se esqueça de ativar o som e de clicar nas imagens para agente viajar pelo universo junto com Blade Runner.
PS. Pachá foi o cachorro de estimação de Romilda; Urutau, ou mãe da lua, é a coruja preferida do Dr. Napoleão; Saco é o sítio de serra da família Tavares Neves no Ceará.
Marcos, 03/07/2011
Sobre o Universo (em noites de lua cheia no Saco)
Urutau, você que vive voando por ai afora, me responda o seguinte: de onde viemos e para onde vamos? Perguntava Pachá, um cachorro dorminhoco, ao seu amigo urutau.
- Bem, em um ponto de vista científico nós viemos das estrelas e voltaremos para lá.
- Obrigado Urutau, mas sobre a vida na água, o que você tem para me dizer?
- Essa é uma longa história, respondeu urutau, mas tudo começou a cerca de 17 bilhões de anos em uma grande explosão cósmica que originou o universo. Depois, muito depois e apenas a cerca de 4,5 bilhões de anos é que se formou o planeta terra.
No início era muito quente, acrescentou urutau, mas quando o planeta já tinha cerca de 3 bilhões de anos, ciano bactérias transformaram água em oxigênio (O2) e hidrogênio (H2), que reagindo com carbono formaram os gases do efeito estufa (CO2 + CH4). Esses gases se desprenderam para a atmosfera, se acumularam para formar uma camada em volta da terra, e sem esse aquecimento natural a temperatura seria em torno de -15oC e assim, não seria possível a nossa conversa aqui no Saco.
- Mas de onde vêm os elementos químicos?
- Parte do hidrogênio, o elemento mais simples é convertido em Hélio (He) na estrela sol e lançado no universo e é assim que eles chegam até nós. Outras estrelas (as gigantes vermelhas) conseguem sintetizar elementos leves até o oxigênio e nas supergigantes vermelhas são sintetizados outros elementos (até o ferro) e desse modo, pela disponibilidade de oxigênio molecular, todo o ferro disponível na terra foi enferrujado, digo oxidado a Fe2O3 e Fe3O4, conhecidos como hematita e magnetita, respectivamente, se constituindo minerais naturais.
- Então, como surgem os elementos mais pesados que o ferro? Perguntava Pachá, que estava gostando da conversa. São produzidos nas supernovas
com massas 8 vezes superiores a massa do sol, onde ocorrem
gigantescas explosões nucleares com imensas liberações de energia, finalizou urutau, mas quando ele se preparava para se despedir, Pachá comentou: você que anda voando pela serra me fale do supertelescópio Hubble, pois ouvi dizer que é através dessa máquina, a 593 Km de altura da superfície da terra e viajando a 28.000 Km/h e através de instrumentos que analisam as raias espectrais da radiação que vem das estrelas e de outros corpos celestes e assim consegue caracterizar elementos, e consequentemente ajuda aos cientistas a fazer o mapeamento químico do universo. OK?
- Como você sabe dessas coisas, Pachá, pois não consigo viajar até lá?!
- É simples e basta você relaxar um pouco e assistir ao vídeo em
http://www.slideboom.com/presentations/133035/Astronomia, mas não se esqueça de ativar o som e de clicar nas imagens para agente viajar pelo universo junto com Blade Runner.
PS. Pachá foi o cachorro de estimação de Romilda; Urutau, ou mãe da lua, é a coruja preferida do Dr. Napoleão; Saco é o sítio de serra da família Tavares Neves no Ceará.
Marcos, 03/07/2011
22 junho 2011
Vamo lá pessoá!
O mês de Junho é marcado por festas com quadrilhas, comidas típicas, fogueiras, arraiá enfeitado de bandeirinhas e o arrasta pé ate o dia amanhecer, puxado ao som da sanfona que entoa o forro, o xote e o baião, prá alegria do pessoá.
As festas se iniciam no dia 12 de junho, véspera de Sto. Antonio, e se encerram no dia 29 com a festa de São Pedro. O ponto alto ocorre na noite de 23 de Junho, véspera de São João.
Aqui no Além do Horizonte estamos pagando uma prenda de um caçuá de rapadura, daquelas boas que só existem no Cariri cearense, para aquele que publicar o melhor comentário com tema Junino, de preferencia em cordel. Esperamos vocês por lá.
A comissão julgadora é composta por três cabras-da-peste, escolhida com muito critério no interior do Ceará.
Vamo lá pessoá!
O mês de Junho é marcado por festas com quadrilhas, comidas típicas, fogueiras, arraiá enfeitado de bandeirinhas e o arrasta pé ate o dia amanhecer, puxado ao som da sanfona que entoa o forro, o xote e o baião, prá alegria do pessoá.
As festas se iniciam no dia 12 de junho, véspera de Sto. Antonio, e se encerram no dia 29 com a festa de São Pedro. O ponto alto ocorre na noite de 23 de Junho, véspera de São João.
Aqui no Além do Horizonte estamos pagando uma prenda de um caçuá de rapadura, daquelas boas que só existem no Cariri cearense, para aquele que publicar o melhor comentário com tema Junino, de preferencia em cordel. Esperamos vocês por lá.
A comissão julgadora é composta por três cabras-da-peste, escolhida com muito critério no interior do Ceará.
21 junho 2011
Clic na foto para ampliar
Família comemora Graduação
Sempre com muita garra e força de vontade, vencendo todas as dificuldades, conciliando trabalho e família, vence mais uma batalha em sua vida, a nossa querida Tânia concluindo curso superior de Gestão de Recursos Humanos na FIC - Fortaleza CE. Parabens!!!
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Família comemora Graduação
Sempre com muita garra e força de vontade, vencendo todas as dificuldades, conciliando trabalho e família, vence mais uma batalha em sua vida, a nossa querida Tânia concluindo curso superior de Gestão de Recursos Humanos na FIC - Fortaleza CE. Parabens!!!
20 junho 2011
Conversas na barbearia
Religiosamente, de 20 em 20 dias vou ao barbeiro cortar o cabelo. Para não relaxar, marco a data no calendário. Hoje, era dia de ir ao Fígaro, como diria Ancilon Ayres.
Sentei-me na cadeira e o barbeiro começou:
- Sempre vejo o senhor na televisão, nas rádios ou nos jornais. Qual o segredo de tudo isto?
- Veja bem. Vá anotando:
Nunca bebi!
Nunca fumei!
Nunca dei uma farra!
Sempre fui e ainda sou um eterno menino da bagaceira de engenho de rapaduras e de porteira de curral de vacas leiteiras.
Nunca senti inveja de nada, nem de ninguém!
Nunca pensei em ganhar muito dinheiro!
Jamais desejei ser muito rico. Acho que a riqueza só traz preocupação e mil problemas!
Só quero aquilo que me faça viver em paz e relativamente bem.
Nunca fui prepotente. Sempre fui pacífico, pacifista e pacificador. Sempre fui manso.
Como médico, nunca fui estrela. Pelo contrário: sempre fui um médico humilde, modesto. Só vou, na Medicina, até onde sei. Daí pra frente, passo o cliente para quem sabe mais.
Nunca tive orgulho, nem vaidade.
Nunca quis um “carrão”, mas apenas um carro que me conduza.
Vivo feliz com o que sou e com o que tenho.
Eis aí o mapa da “mina” de viver bem.
O barbeiro ficou de olhos arregalados com as minhas verdades.
Quando terminei o “sermão”, o cabelo estava cortado. Despedi-me e lhe disse: daqui a 20 dias estarei aqui novamente.
Napoleão Tavares Neves.
(Assinado embaixo)
Barbalha/CE, 09/06/2011.
Segundo Mano esta estória trata-se de uma lição de vida. Que eu concordo plenamente.
Sentei-me na cadeira e o barbeiro começou:
- Sempre vejo o senhor na televisão, nas rádios ou nos jornais. Qual o segredo de tudo isto?
- Veja bem. Vá anotando:
Nunca bebi!
Nunca fumei!
Nunca dei uma farra!
Sempre fui e ainda sou um eterno menino da bagaceira de engenho de rapaduras e de porteira de curral de vacas leiteiras.
Nunca senti inveja de nada, nem de ninguém!
Nunca pensei em ganhar muito dinheiro!
Jamais desejei ser muito rico. Acho que a riqueza só traz preocupação e mil problemas!
Só quero aquilo que me faça viver em paz e relativamente bem.
Nunca fui prepotente. Sempre fui pacífico, pacifista e pacificador. Sempre fui manso.
Como médico, nunca fui estrela. Pelo contrário: sempre fui um médico humilde, modesto. Só vou, na Medicina, até onde sei. Daí pra frente, passo o cliente para quem sabe mais.
Nunca tive orgulho, nem vaidade.
Nunca quis um “carrão”, mas apenas um carro que me conduza.
Vivo feliz com o que sou e com o que tenho.
Eis aí o mapa da “mina” de viver bem.
O barbeiro ficou de olhos arregalados com as minhas verdades.
Quando terminei o “sermão”, o cabelo estava cortado. Despedi-me e lhe disse: daqui a 20 dias estarei aqui novamente.
Napoleão Tavares Neves.
(Assinado embaixo)
Barbalha/CE, 09/06/2011.
Segundo Mano esta estória trata-se de uma lição de vida. Que eu concordo plenamente.
Marcadores:
Conversas na Barbearia,
Napoleão T. Neves
Conversas na barbearia
Religiosamente, de 20 em 20 dias vou ao barbeiro cortar o cabelo. Para não relaxar, marco a data no calendário. Hoje, era dia de ir ao Fígaro, como diria Ancilon Ayres.
Sentei-me na cadeira e o barbeiro começou:
- Sempre vejo o senhor na televisão, nas rádios ou nos jornais. Qual o segredo de tudo isto?
- Veja bem. Vá anotando:
Nunca bebi!
Nunca fumei!
Nunca dei uma farra!
Sempre fui e ainda sou um eterno menino da bagaceira de engenho de rapaduras e de porteira de curral de vacas leiteiras.
Nunca senti inveja de nada, nem de ninguém!
Nunca pensei em ganhar muito dinheiro!
Jamais desejei ser muito rico. Acho que a riqueza só traz preocupação e mil problemas!
Só quero aquilo que me faça viver em paz e relativamente bem.
Nunca fui prepotente. Sempre fui pacífico, pacifista e pacificador. Sempre fui manso.
Como médico, nunca fui estrela. Pelo contrário: sempre fui um médico humilde, modesto. Só vou, na Medicina, até onde sei. Daí pra frente, passo o cliente para quem sabe mais.
Nunca tive orgulho, nem vaidade.
Nunca quis um “carrão”, mas apenas um carro que me conduza.
Vivo feliz com o que sou e com o que tenho.
Eis aí o mapa da “mina” de viver bem.
O barbeiro ficou de olhos arregalados com as minhas verdades.
Quando terminei o “sermão”, o cabelo estava cortado. Despedi-me e lhe disse: daqui a 20 dias estarei aqui novamente.
Napoleão Tavares Neves.
(Assinado embaixo)
Barbalha/CE, 09/06/2011.
Segundo Mano esta estória trata-se de uma lição de vida. Que eu concordo plenamente.
Sentei-me na cadeira e o barbeiro começou:
- Sempre vejo o senhor na televisão, nas rádios ou nos jornais. Qual o segredo de tudo isto?
- Veja bem. Vá anotando:
Nunca bebi!
Nunca fumei!
Nunca dei uma farra!
Sempre fui e ainda sou um eterno menino da bagaceira de engenho de rapaduras e de porteira de curral de vacas leiteiras.
Nunca senti inveja de nada, nem de ninguém!
Nunca pensei em ganhar muito dinheiro!
Jamais desejei ser muito rico. Acho que a riqueza só traz preocupação e mil problemas!
Só quero aquilo que me faça viver em paz e relativamente bem.
Nunca fui prepotente. Sempre fui pacífico, pacifista e pacificador. Sempre fui manso.
Como médico, nunca fui estrela. Pelo contrário: sempre fui um médico humilde, modesto. Só vou, na Medicina, até onde sei. Daí pra frente, passo o cliente para quem sabe mais.
Nunca tive orgulho, nem vaidade.
Nunca quis um “carrão”, mas apenas um carro que me conduza.
Vivo feliz com o que sou e com o que tenho.
Eis aí o mapa da “mina” de viver bem.
O barbeiro ficou de olhos arregalados com as minhas verdades.
Quando terminei o “sermão”, o cabelo estava cortado. Despedi-me e lhe disse: daqui a 20 dias estarei aqui novamente.
Napoleão Tavares Neves.
(Assinado embaixo)
Barbalha/CE, 09/06/2011.
Segundo Mano esta estória trata-se de uma lição de vida. Que eu concordo plenamente.
Marcadores:
Conversas na Barbearia,
Napoleão T. Neves
10 junho 2011
Centenário de Nascimento Amadeu Carvalho Brito. (1911-2011)
Amadeu Carvalho Brito foi o quarto filho do casal Manoel Vieira de Brito (Britinho) e Maria de Carvalho Brito (Mariinha). Nasceu em Crato no dia 14 de Junho de 1911. Casou-se com Maria de Lourdes Jurumenha Brito e tiveram os filhos: Ronald, Altair, Edmilson e Maria Socorro.
Nosso pai, na sua simplicidade, apresentava uma individualidade marcante de altos predicados cívicos e morais, que merecem ter por nos, seus filhos, um exemplo digno de ser imitado. Pai presente, dedicado e marido amoroso.
Nosso entusiasmo avulta-se mais ainda, quando testemunhamos o reconhecimento dos juazeirenses pelo seu trabalho à frente da antiga autarquia do IAPC. Essa admiração ao cidadão Amadeu é tanto mais significativa quando sabemos que ele ofereceu, à época, às autoridades, sua colaboração espontânea. Foi ele que com denodo, valor e desinteresse, implantou parte da previdência na terra do Pe. Cícero e a ela emprestou sua colaboração decisiva.
Vale a pena citar aqui dois pequenos trechos do laudatório pronunciado pelo engenheiro e escritor Antonio Renato Soares Casimiro, quando da entrega da comenda “Memórias de Juazeiro” pela Associação dos Filhos e Afilhados de Juazeiro do Norte (AFAJ) aos familiares de Amadeu.
“... Deizando a vida do campo em 1950, Amadeu iniciou seu trabalho como correspondente do antigo IAPC – Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Comerciários. Ele, sozinho, era por assim dizer uma autarquia. Presenciei muitas vezes como ele carregava, rua acima, rua abaixo, aquela bolsa, a papelada de cobrança e de atenções para com os segurados da então previdência do comércio...”
“ ... Seu Amadeu era um homem manso e bom. Muito querido pelo seu vasto círculo de amizades, não só familiar, como do Cariri, principalmente, onde dedicou toda sua existência. Quem lê as obra de sue filho, Cel. José Ronald Brito, pode muito bem aquilatar a elevação do seu espírito. Ali não se lê vulgaridade, mas um bom humor, este sentido maior de bem estar com a vida, a família e os amigos, em busca deste lado alegre e divertido do viver. Amadeu Carvalho Brito não foi só um exímio e fértil contador de histórias do seu tempo. Ele foi estilo de homem que dignificou a própria razão de existir, de pensar, de sonhar e principalmente, de servir. Uma grande saudade que ficou para todos nós...”
Fortaleza, 14 de Junho de 2011.
José Ronald Brito.
Foi realizada missa no dia 09 deste mes, na Paróquia de Santa Luzia em Fortaleza, com a presença dos familiares e amigos.
Amadeu Carvalho Brito foi o quarto filho do casal Manoel Vieira de Brito (Britinho) e Maria de Carvalho Brito (Mariinha). Nasceu em Crato no dia 14 de Junho de 1911. Casou-se com Maria de Lourdes Jurumenha Brito e tiveram os filhos: Ronald, Altair, Edmilson e Maria Socorro.
Nosso pai, na sua simplicidade, apresentava uma individualidade marcante de altos predicados cívicos e morais, que merecem ter por nos, seus filhos, um exemplo digno de ser imitado. Pai presente, dedicado e marido amoroso.
Nosso entusiasmo avulta-se mais ainda, quando testemunhamos o reconhecimento dos juazeirenses pelo seu trabalho à frente da antiga autarquia do IAPC. Essa admiração ao cidadão Amadeu é tanto mais significativa quando sabemos que ele ofereceu, à época, às autoridades, sua colaboração espontânea. Foi ele que com denodo, valor e desinteresse, implantou parte da previdência na terra do Pe. Cícero e a ela emprestou sua colaboração decisiva.
Vale a pena citar aqui dois pequenos trechos do laudatório pronunciado pelo engenheiro e escritor Antonio Renato Soares Casimiro, quando da entrega da comenda “Memórias de Juazeiro” pela Associação dos Filhos e Afilhados de Juazeiro do Norte (AFAJ) aos familiares de Amadeu.
“... Deizando a vida do campo em 1950, Amadeu iniciou seu trabalho como correspondente do antigo IAPC – Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Comerciários. Ele, sozinho, era por assim dizer uma autarquia. Presenciei muitas vezes como ele carregava, rua acima, rua abaixo, aquela bolsa, a papelada de cobrança e de atenções para com os segurados da então previdência do comércio...”
“ ... Seu Amadeu era um homem manso e bom. Muito querido pelo seu vasto círculo de amizades, não só familiar, como do Cariri, principalmente, onde dedicou toda sua existência. Quem lê as obra de sue filho, Cel. José Ronald Brito, pode muito bem aquilatar a elevação do seu espírito. Ali não se lê vulgaridade, mas um bom humor, este sentido maior de bem estar com a vida, a família e os amigos, em busca deste lado alegre e divertido do viver. Amadeu Carvalho Brito não foi só um exímio e fértil contador de histórias do seu tempo. Ele foi estilo de homem que dignificou a própria razão de existir, de pensar, de sonhar e principalmente, de servir. Uma grande saudade que ficou para todos nós...”
Fortaleza, 14 de Junho de 2011.
José Ronald Brito.
Foi realizada missa no dia 09 deste mes, na Paróquia de Santa Luzia em Fortaleza, com a presença dos familiares e amigos.
Centenário de Nascimento Amadeu Carvalho Brito. (1911-2011)
Amadeu Carvalho Brito foi o quarto filho do casal Manoel Vieira de Brito (Britinho) e Maria de Carvalho Brito (Mariinha). Nasceu em Crato no dia 14 de Junho de 1911. Casou-se com Maria de Lourdes Jurumenha Brito e tiveram os filhos: Ronald, Altair, Edmilson e Maria Socorro.
Nosso pai, na sua simplicidade, apresentava uma individualidade marcante de altos predicados cívicos e morais, que merecem ter por nos, seus filhos, um exemplo digno de ser imitado. Pai presente, dedicado e marido amoroso.
Nosso entusiasmo avulta-se mais ainda, quando testemunhamos o reconhecimento dos juazeirenses pelo seu trabalho à frente da antiga autarquia do IAPC. Essa admiração ao cidadão Amadeu é tanto mais significativa quando sabemos que ele ofereceu, à época, às autoridades, sua colaboração espontânea. Foi ele que com denodo, valor e desinteresse, implantou parte da previdência na terra do Pe. Cícero e a ela emprestou sua colaboração decisiva.
Vale a pena citar aqui dois pequenos trechos do laudatório pronunciado pelo engenheiro e escritor Antonio Renato Soares Casimiro, quando da entrega da comenda “Memórias de Juazeiro” pela Associação dos Filhos e Afilhados de Juazeiro do Norte (AFAJ) aos familiares de Amadeu.
“... Deizando a vida do campo em 1950, Amadeu iniciou seu trabalho como correspondente do antigo IAPC – Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Comerciários. Ele, sozinho, era por assim dizer uma autarquia. Presenciei muitas vezes como ele carregava, rua acima, rua abaixo, aquela bolsa, a papelada de cobrança e de atenções para com os segurados da então previdência do comércio...”
“ ... Seu Amadeu era um homem manso e bom. Muito querido pelo seu vasto círculo de amizades, não só familiar, como do Cariri, principalmente, onde dedicou toda sua existência. Quem lê as obra de sue filho, Cel. José Ronald Brito, pode muito bem aquilatar a elevação do seu espírito. Ali não se lê vulgaridade, mas um bom humor, este sentido maior de bem estar com a vida, a família e os amigos, em busca deste lado alegre e divertido do viver. Amadeu Carvalho Brito não foi só um exímio e fértil contador de histórias do seu tempo. Ele foi estilo de homem que dignificou a própria razão de existir, de pensar, de sonhar e principalmente, de servir. Uma grande saudade que ficou para todos nós...”
Fortaleza, 14 de Junho de 2011.
José Ronald Brito.
Foi realizada missa no dia 09 deste mes, na Paróquia de Santa Luzia em Fortaleza, com a presença dos familiares e amigos.
Amadeu Carvalho Brito foi o quarto filho do casal Manoel Vieira de Brito (Britinho) e Maria de Carvalho Brito (Mariinha). Nasceu em Crato no dia 14 de Junho de 1911. Casou-se com Maria de Lourdes Jurumenha Brito e tiveram os filhos: Ronald, Altair, Edmilson e Maria Socorro.
Nosso pai, na sua simplicidade, apresentava uma individualidade marcante de altos predicados cívicos e morais, que merecem ter por nos, seus filhos, um exemplo digno de ser imitado. Pai presente, dedicado e marido amoroso.
Nosso entusiasmo avulta-se mais ainda, quando testemunhamos o reconhecimento dos juazeirenses pelo seu trabalho à frente da antiga autarquia do IAPC. Essa admiração ao cidadão Amadeu é tanto mais significativa quando sabemos que ele ofereceu, à época, às autoridades, sua colaboração espontânea. Foi ele que com denodo, valor e desinteresse, implantou parte da previdência na terra do Pe. Cícero e a ela emprestou sua colaboração decisiva.
Vale a pena citar aqui dois pequenos trechos do laudatório pronunciado pelo engenheiro e escritor Antonio Renato Soares Casimiro, quando da entrega da comenda “Memórias de Juazeiro” pela Associação dos Filhos e Afilhados de Juazeiro do Norte (AFAJ) aos familiares de Amadeu.
“... Deizando a vida do campo em 1950, Amadeu iniciou seu trabalho como correspondente do antigo IAPC – Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Comerciários. Ele, sozinho, era por assim dizer uma autarquia. Presenciei muitas vezes como ele carregava, rua acima, rua abaixo, aquela bolsa, a papelada de cobrança e de atenções para com os segurados da então previdência do comércio...”
“ ... Seu Amadeu era um homem manso e bom. Muito querido pelo seu vasto círculo de amizades, não só familiar, como do Cariri, principalmente, onde dedicou toda sua existência. Quem lê as obra de sue filho, Cel. José Ronald Brito, pode muito bem aquilatar a elevação do seu espírito. Ali não se lê vulgaridade, mas um bom humor, este sentido maior de bem estar com a vida, a família e os amigos, em busca deste lado alegre e divertido do viver. Amadeu Carvalho Brito não foi só um exímio e fértil contador de histórias do seu tempo. Ele foi estilo de homem que dignificou a própria razão de existir, de pensar, de sonhar e principalmente, de servir. Uma grande saudade que ficou para todos nós...”
Fortaleza, 14 de Junho de 2011.
José Ronald Brito.
Foi realizada missa no dia 09 deste mes, na Paróquia de Santa Luzia em Fortaleza, com a presença dos familiares e amigos.
09 junho 2011
SE TU QUISER
se tu quiser
eu invento um vento pra ventar o amor uma chuva bem chovida pra chover pé de fulô
descubro um jeito novo de te abraçar
te beijo com um beijo que ninguém nunca beijou
se tu quiser
basta me dizer que eu irei correndo
é só me avisar que tu tá me querendo
e o mundo vai saber o que é um grande amor
Xico Bizerra
eu invento um vento pra ventar o amor uma chuva bem chovida pra chover pé de fulô
se tu quiser
poemo um poema bem cheio de rima
acendo a estrela mais bonita la de cima
faço tudo que puder pra tu ficar mais eu
se tu quiser
eu crio um sentimento pra gente se amar descubro um jeito novo de te abraçar
te beijo com um beijo que ninguém nunca beijou
se tu quiser
basta me dizer que eu irei correndo
é só me avisar que tu tá me querendo
e o mundo vai saber o que é um grande amor
Xico Bizerra
SE TU QUISER
se tu quiser
eu invento um vento pra ventar o amor uma chuva bem chovida pra chover pé de fulô
descubro um jeito novo de te abraçar
te beijo com um beijo que ninguém nunca beijou
se tu quiser
basta me dizer que eu irei correndo
é só me avisar que tu tá me querendo
e o mundo vai saber o que é um grande amor
Xico Bizerra
eu invento um vento pra ventar o amor uma chuva bem chovida pra chover pé de fulô
se tu quiser
poemo um poema bem cheio de rima
acendo a estrela mais bonita la de cima
faço tudo que puder pra tu ficar mais eu
se tu quiser
eu crio um sentimento pra gente se amar descubro um jeito novo de te abraçar
te beijo com um beijo que ninguém nunca beijou
se tu quiser
basta me dizer que eu irei correndo
é só me avisar que tu tá me querendo
e o mundo vai saber o que é um grande amor
Xico Bizerra
01 junho 2011
Ti Mano (meu moreno, O Patriarca)
Os ensinamentos que o SR. me repassou, muitas vezes até sem querer, estão entre os mais importantes que recebi. Hoje no meu discurso de formatura, não poderia deixar de me referir a um deles, talvez o maior, sua marca registrada.
Peço licença para mensioná-lo.
Afinal, não poderia faltar a esses novos bacharéis a principal lição de um “ex-aluno”. “Um grande sábio me ensinou”...
“É mais ou menos por aí” ...
Um beijo da Morena enxerida- que agora exige respeito ( risos). Naiana
Obs.: em seu discurso, Naiana faz referência a todos os seus colegas de turma, sendo Evaldo citado no parágrafo acima um deles.
Os ensinamentos que o SR. me repassou, muitas vezes até sem querer, estão entre os mais importantes que recebi. Hoje no meu discurso de formatura, não poderia deixar de me referir a um deles, talvez o maior, sua marca registrada.
Peço licença para mensioná-lo.
Afinal, não poderia faltar a esses novos bacharéis a principal lição de um “ex-aluno”. “Um grande sábio me ensinou”...
“É mais ou menos por aí” ...
Um beijo da Morena enxerida- que agora exige respeito ( risos). Naiana
...Todavia, tenho percebido que, quanto mais conhecimento os profissionais têm adquirido, menos humilde eles têm ficado. Isto se dá porque, como um grande sábio me ensinou, existem três tipos diferentes de humildade. A humildade por necessidade, a humildade por ignorância, e a humildade por convicção. As dus primeiras só existem em circunstâncias adversas e, sumindo estas, a humildade igualmente desaparece. A humildade por convicção, por sua vez, como aquela que possui Edvaldo, quanto mais crescemos, mais nos deixa conscientes do quanto ainda somos pequenos e nada melhores do que os outros...
Recife, 22 de Dezembro de 2008. Obs.: em seu discurso, Naiana faz referência a todos os seus colegas de turma, sendo Evaldo citado no parágrafo acima um deles.
Ti Mano (meu moreno, O Patriarca)
Os ensinamentos que o SR. me repassou, muitas vezes até sem querer, estão entre os mais importantes que recebi. Hoje no meu discurso de formatura, não poderia deixar de me referir a um deles, talvez o maior, sua marca registrada.
Peço licença para mensioná-lo.
Afinal, não poderia faltar a esses novos bacharéis a principal lição de um “ex-aluno”. “Um grande sábio me ensinou”...
“É mais ou menos por aí” ...
Um beijo da Morena enxerida- que agora exige respeito ( risos). Naiana
Obs.: em seu discurso, Naiana faz referência a todos os seus colegas de turma, sendo Evaldo citado no parágrafo acima um deles.
Os ensinamentos que o SR. me repassou, muitas vezes até sem querer, estão entre os mais importantes que recebi. Hoje no meu discurso de formatura, não poderia deixar de me referir a um deles, talvez o maior, sua marca registrada.
Peço licença para mensioná-lo.
Afinal, não poderia faltar a esses novos bacharéis a principal lição de um “ex-aluno”. “Um grande sábio me ensinou”...
“É mais ou menos por aí” ...
Um beijo da Morena enxerida- que agora exige respeito ( risos). Naiana
...Todavia, tenho percebido que, quanto mais conhecimento os profissionais têm adquirido, menos humilde eles têm ficado. Isto se dá porque, como um grande sábio me ensinou, existem três tipos diferentes de humildade. A humildade por necessidade, a humildade por ignorância, e a humildade por convicção. As dus primeiras só existem em circunstâncias adversas e, sumindo estas, a humildade igualmente desaparece. A humildade por convicção, por sua vez, como aquela que possui Edvaldo, quanto mais crescemos, mais nos deixa conscientes do quanto ainda somos pequenos e nada melhores do que os outros...
Recife, 22 de Dezembro de 2008. Obs.: em seu discurso, Naiana faz referência a todos os seus colegas de turma, sendo Evaldo citado no parágrafo acima um deles.
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