14 agosto 2010
10 agosto 2010
09 agosto 2010
Estórias de Seu Lunga
Seu Lunga dava uma surra motorizada no filho e o menino gritava:
- Tá bom, pai!
- Tá bom, pai!
E Seu Lunga:
- Tá bom, é, fidumaégua? Quando tiver ruim tu me avisa, que eu paro.
- Mas, o Chico pedreiro morreu?...
Seu Lunga , irônica e grosseiramente responde:
- Não!... A família resolveu enterra-lo vivo.
- Tá bom, pai!
- Tá bom, pai!
E Seu Lunga:
- Tá bom, é, fidumaégua? Quando tiver ruim tu me avisa, que eu paro.
***
Seu Lunga foi a igreja e o padre, muito satisfeito, pois o truculento homem não era muito de rezas, perguntou todo feliz. "Orando a Deus Seu Lunga?". Seu Lunga, procurando conter a raiva, respondeu. "Não, seu padre, só estou aporrinhando o cão com reza!".
***
Seu Lunga encontra um conhecido e diz que está indo ao enterro do Chico pedreiro. O conhecido, muito espantado, cai na besteira de perguntar: - Mas, o Chico pedreiro morreu?...
Seu Lunga , irônica e grosseiramente responde:
- Não!... A família resolveu enterra-lo vivo.
Estórias de Seu Lunga
Seu Lunga dava uma surra motorizada no filho e o menino gritava:
- Tá bom, pai!
- Tá bom, pai!
E Seu Lunga:
- Tá bom, é, fidumaégua? Quando tiver ruim tu me avisa, que eu paro.
- Mas, o Chico pedreiro morreu?...
Seu Lunga , irônica e grosseiramente responde:
- Não!... A família resolveu enterra-lo vivo.
- Tá bom, pai!
- Tá bom, pai!
E Seu Lunga:
- Tá bom, é, fidumaégua? Quando tiver ruim tu me avisa, que eu paro.
***
Seu Lunga foi a igreja e o padre, muito satisfeito, pois o truculento homem não era muito de rezas, perguntou todo feliz. "Orando a Deus Seu Lunga?". Seu Lunga, procurando conter a raiva, respondeu. "Não, seu padre, só estou aporrinhando o cão com reza!".
***
Seu Lunga encontra um conhecido e diz que está indo ao enterro do Chico pedreiro. O conhecido, muito espantado, cai na besteira de perguntar: - Mas, o Chico pedreiro morreu?...
Seu Lunga , irônica e grosseiramente responde:
- Não!... A família resolveu enterra-lo vivo.
05 agosto 2010
04 agosto 2010
Para Descontrair
Olá amigos, li esta estória na internet e estou compartilhando com vocês.
Em São Paulo, um cara passou mal no meio da rua, caiu, e foi levado para o setor de emergência de um hospital particular, pertencente à Universidade Católica, e administrado totalmente por Freiras.
- Não, Irmã.
- Tem cartão de crédito?
- Não, Irmã.
- Pode pagar em dinheiro?
- Não tenho dinheiro, Irmã.
- Em cheque, então?
- Também não, Irmã.
- Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?
- Ah... Irmã, eu tenho somente uma irmã solteirona, que é freira, mas não tem um tostão.
E a Freira corrigindo-o:
- Desculpe que lhe corrija, mas as freiras não são solteironas, como o senhor disse. Elas são casadas com Deus!
- Magnífico! Então, por favor, mande a conta pro meu cunhado!
E foi então, que nasceu a expressão: "Deus lhe pague".
Em São Paulo, um cara passou mal no meio da rua, caiu, e foi levado para o setor de emergência de um hospital particular, pertencente à Universidade Católica, e administrado totalmente por Freiras.
Quando acordou, a seu lado estava a Freira responsável pela tesouraria do hospital e que lhe disse prontamente:
- Caro Senhor, sua operação foi bem sucedida e o Senhor está salvo. Entretanto, um assunto precisa sua urgente atenção: como o Senhor pretende pagar a conta do hospital? O Senhor tem seguro-saúde? - Não, Irmã.
- Tem cartão de crédito?
- Não, Irmã.
- Pode pagar em dinheiro?
- Não tenho dinheiro, Irmã.
- Em cheque, então?
- Também não, Irmã.
- Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?
- Ah... Irmã, eu tenho somente uma irmã solteirona, que é freira, mas não tem um tostão.
E a Freira corrigindo-o:
- Desculpe que lhe corrija, mas as freiras não são solteironas, como o senhor disse. Elas são casadas com Deus!
- Magnífico! Então, por favor, mande a conta pro meu cunhado!
E foi então, que nasceu a expressão: "Deus lhe pague".
Para Descontrair
Olá amigos, li esta estória na internet e estou compartilhando com vocês.
Em São Paulo, um cara passou mal no meio da rua, caiu, e foi levado para o setor de emergência de um hospital particular, pertencente à Universidade Católica, e administrado totalmente por Freiras.
- Não, Irmã.
- Tem cartão de crédito?
- Não, Irmã.
- Pode pagar em dinheiro?
- Não tenho dinheiro, Irmã.
- Em cheque, então?
- Também não, Irmã.
- Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?
- Ah... Irmã, eu tenho somente uma irmã solteirona, que é freira, mas não tem um tostão.
E a Freira corrigindo-o:
- Desculpe que lhe corrija, mas as freiras não são solteironas, como o senhor disse. Elas são casadas com Deus!
- Magnífico! Então, por favor, mande a conta pro meu cunhado!
E foi então, que nasceu a expressão: "Deus lhe pague".
Em São Paulo, um cara passou mal no meio da rua, caiu, e foi levado para o setor de emergência de um hospital particular, pertencente à Universidade Católica, e administrado totalmente por Freiras.
Quando acordou, a seu lado estava a Freira responsável pela tesouraria do hospital e que lhe disse prontamente:
- Caro Senhor, sua operação foi bem sucedida e o Senhor está salvo. Entretanto, um assunto precisa sua urgente atenção: como o Senhor pretende pagar a conta do hospital? O Senhor tem seguro-saúde? - Não, Irmã.
- Tem cartão de crédito?
- Não, Irmã.
- Pode pagar em dinheiro?
- Não tenho dinheiro, Irmã.
- Em cheque, então?
- Também não, Irmã.
- Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?
- Ah... Irmã, eu tenho somente uma irmã solteirona, que é freira, mas não tem um tostão.
E a Freira corrigindo-o:
- Desculpe que lhe corrija, mas as freiras não são solteironas, como o senhor disse. Elas são casadas com Deus!
- Magnífico! Então, por favor, mande a conta pro meu cunhado!
E foi então, que nasceu a expressão: "Deus lhe pague".
Estórias de Seu Deusim ...e outros
DESTINO CERTO.
Tio Pio nos contou várias vêzes que em uma das grandes secas no Ceará ele resolveu ir embora para o Rio de Janeiro; a coisa aqui estava muito ruim. Como naquela época essa viagem era feita de navio, Ele foi ao porto do Mucuripe e, dirigindo-se ao despachante, travou com ele o seguinte diálogo:
- “Eu quero uma passagem para o Rio de Janeiro”.
- “Não há previsão de navio para o Rio; passou um, faz menos de uma semana.”
- “E aquele navio que está parado alí ? ”
- “Aquele alí vai é prá Manaus.”
- “Serve”.
E foi para o Amazonas onde viveu por muitos anos. Voltou com o mesmo dinheiro ou seja nenhum.
O CONTADOR DE ESTÓRIAS.
- Cumpade, tu sabe tanta estória boa, podia contar uma estorinha.
- Pois é cumpade, na seca de 22 a coisa aqui estava muito ruim; ninguém aguentava mais. Aí eu resolvi ir embora para o Rio de Janeiro. Fui de navio. Certa madrugada , o navio ia mais ou menos perto da costa de Maceió quando bateu numas pedras e começou a afundar. Foi quando eu acordei e fui sair; aí eu vi que a porta do camarim tava emperrada, nao consegui abrir. Você sabe que nessas horas agente precisa ter calma; então resolví sair pela escotilha, mas apareceu outro problema: a cabeça passava mas eu enganchava na altura dos ombros. Não encontrando outra solução, eu tirei toda a roupa, fiquei nu, passei uns óleos que ia levando, para o corpo ficar mais liso, consegui passar, caí na água e comecei a nadar, nadei muito. Quando já fazia uns quarenta e cinco minutos que eu estava nadando, apareceu um tubarão. Eu não tinha outra defesa; quando vi que o bicho vinha me atacar, metí a mão na cintura, puxei minha peixeira, e partí pra cima d’ele.
- Mas cumpade, tu não disse que tava nu?
-Ah! Bom rapaz, você não quer ouvir estória coisa nenhuma; você quer é discutir.
Tio Pio nos contou várias vêzes que em uma das grandes secas no Ceará ele resolveu ir embora para o Rio de Janeiro; a coisa aqui estava muito ruim. Como naquela época essa viagem era feita de navio, Ele foi ao porto do Mucuripe e, dirigindo-se ao despachante, travou com ele o seguinte diálogo:
- “Eu quero uma passagem para o Rio de Janeiro”.
- “Não há previsão de navio para o Rio; passou um, faz menos de uma semana.”
- “E aquele navio que está parado alí ? ”
- “Aquele alí vai é prá Manaus.”
- “Serve”.
E foi para o Amazonas onde viveu por muitos anos. Voltou com o mesmo dinheiro ou seja nenhum.
O CONTADOR DE ESTÓRIAS.
- Cumpade, tu sabe tanta estória boa, podia contar uma estorinha.
- Pois é cumpade, na seca de 22 a coisa aqui estava muito ruim; ninguém aguentava mais. Aí eu resolvi ir embora para o Rio de Janeiro. Fui de navio. Certa madrugada , o navio ia mais ou menos perto da costa de Maceió quando bateu numas pedras e começou a afundar. Foi quando eu acordei e fui sair; aí eu vi que a porta do camarim tava emperrada, nao consegui abrir. Você sabe que nessas horas agente precisa ter calma; então resolví sair pela escotilha, mas apareceu outro problema: a cabeça passava mas eu enganchava na altura dos ombros. Não encontrando outra solução, eu tirei toda a roupa, fiquei nu, passei uns óleos que ia levando, para o corpo ficar mais liso, consegui passar, caí na água e comecei a nadar, nadei muito. Quando já fazia uns quarenta e cinco minutos que eu estava nadando, apareceu um tubarão. Eu não tinha outra defesa; quando vi que o bicho vinha me atacar, metí a mão na cintura, puxei minha peixeira, e partí pra cima d’ele.
- Mas cumpade, tu não disse que tava nu?
-Ah! Bom rapaz, você não quer ouvir estória coisa nenhuma; você quer é discutir.
Estórias de Seu Deusim ...e outros
DESTINO CERTO.
Tio Pio nos contou várias vêzes que em uma das grandes secas no Ceará ele resolveu ir embora para o Rio de Janeiro; a coisa aqui estava muito ruim. Como naquela época essa viagem era feita de navio, Ele foi ao porto do Mucuripe e, dirigindo-se ao despachante, travou com ele o seguinte diálogo:
- “Eu quero uma passagem para o Rio de Janeiro”.
- “Não há previsão de navio para o Rio; passou um, faz menos de uma semana.”
- “E aquele navio que está parado alí ? ”
- “Aquele alí vai é prá Manaus.”
- “Serve”.
E foi para o Amazonas onde viveu por muitos anos. Voltou com o mesmo dinheiro ou seja nenhum.
O CONTADOR DE ESTÓRIAS.
- Cumpade, tu sabe tanta estória boa, podia contar uma estorinha.
- Pois é cumpade, na seca de 22 a coisa aqui estava muito ruim; ninguém aguentava mais. Aí eu resolvi ir embora para o Rio de Janeiro. Fui de navio. Certa madrugada , o navio ia mais ou menos perto da costa de Maceió quando bateu numas pedras e começou a afundar. Foi quando eu acordei e fui sair; aí eu vi que a porta do camarim tava emperrada, nao consegui abrir. Você sabe que nessas horas agente precisa ter calma; então resolví sair pela escotilha, mas apareceu outro problema: a cabeça passava mas eu enganchava na altura dos ombros. Não encontrando outra solução, eu tirei toda a roupa, fiquei nu, passei uns óleos que ia levando, para o corpo ficar mais liso, consegui passar, caí na água e comecei a nadar, nadei muito. Quando já fazia uns quarenta e cinco minutos que eu estava nadando, apareceu um tubarão. Eu não tinha outra defesa; quando vi que o bicho vinha me atacar, metí a mão na cintura, puxei minha peixeira, e partí pra cima d’ele.
- Mas cumpade, tu não disse que tava nu?
-Ah! Bom rapaz, você não quer ouvir estória coisa nenhuma; você quer é discutir.
Tio Pio nos contou várias vêzes que em uma das grandes secas no Ceará ele resolveu ir embora para o Rio de Janeiro; a coisa aqui estava muito ruim. Como naquela época essa viagem era feita de navio, Ele foi ao porto do Mucuripe e, dirigindo-se ao despachante, travou com ele o seguinte diálogo:
- “Eu quero uma passagem para o Rio de Janeiro”.
- “Não há previsão de navio para o Rio; passou um, faz menos de uma semana.”
- “E aquele navio que está parado alí ? ”
- “Aquele alí vai é prá Manaus.”
- “Serve”.
E foi para o Amazonas onde viveu por muitos anos. Voltou com o mesmo dinheiro ou seja nenhum.
O CONTADOR DE ESTÓRIAS.
- Cumpade, tu sabe tanta estória boa, podia contar uma estorinha.
- Pois é cumpade, na seca de 22 a coisa aqui estava muito ruim; ninguém aguentava mais. Aí eu resolvi ir embora para o Rio de Janeiro. Fui de navio. Certa madrugada , o navio ia mais ou menos perto da costa de Maceió quando bateu numas pedras e começou a afundar. Foi quando eu acordei e fui sair; aí eu vi que a porta do camarim tava emperrada, nao consegui abrir. Você sabe que nessas horas agente precisa ter calma; então resolví sair pela escotilha, mas apareceu outro problema: a cabeça passava mas eu enganchava na altura dos ombros. Não encontrando outra solução, eu tirei toda a roupa, fiquei nu, passei uns óleos que ia levando, para o corpo ficar mais liso, consegui passar, caí na água e comecei a nadar, nadei muito. Quando já fazia uns quarenta e cinco minutos que eu estava nadando, apareceu um tubarão. Eu não tinha outra defesa; quando vi que o bicho vinha me atacar, metí a mão na cintura, puxei minha peixeira, e partí pra cima d’ele.
- Mas cumpade, tu não disse que tava nu?
-Ah! Bom rapaz, você não quer ouvir estória coisa nenhuma; você quer é discutir.
03 agosto 2010
Olá meus amigos estou voltando a publicar no nosso blog, depois da viagem que fiz a Floripa; desta vez com uma crônica do Xico Bizerra
A JANELA DA CASA DA FRENTE
A JANELA DA CASA DA FRENTE
Estava tão perto, bastava atravessar a rua onde morava meu avô. Do outro lado, ela e seu sorriso, à mesma distância. A vontade de ir até àquela janela do outro lado só era menor que a timidez que impedia seu atravessar. Coisa de adolescente. Sempre, à mesma hora, o ritual repetido: debruçar-se à janela, aprumar a vista para a casa de frente, sonhar. Sabia que ela tinha o mesmo desejo e a mesma timidez, talvez o mesmo sonho, por isso, o mesmo ritual. Era a melhor parte das férias. Numa tarde de um junho beirando julho passaram pela rua que nos separava quase 30 fuscas, duas freiras e uma carroça carregando móveis usados, puxada por um cavalo castanho. Meu irmão menor viu e contou. Eu mesmo nada percebera além do debruçamento da menina à minha frente. Apenas para ela tinha olhos. No fim do ano, a casa da janela enfeitada foi alugada. Foi a pior parte das férias. Numa tarde, contei 41 fuscas passando pela rua, a maioria deles branco. Duas freiras voltaram a passar, ambas de óculos. À tardinha, bem lentamente, passou uma carroça de saudades puxada por um cavalo azul.
Olá meus amigos estou voltando a publicar no nosso blog, depois da viagem que fiz a Floripa; desta vez com uma crônica do Xico Bizerra
A JANELA DA CASA DA FRENTE
A JANELA DA CASA DA FRENTE
Estava tão perto, bastava atravessar a rua onde morava meu avô. Do outro lado, ela e seu sorriso, à mesma distância. A vontade de ir até àquela janela do outro lado só era menor que a timidez que impedia seu atravessar. Coisa de adolescente. Sempre, à mesma hora, o ritual repetido: debruçar-se à janela, aprumar a vista para a casa de frente, sonhar. Sabia que ela tinha o mesmo desejo e a mesma timidez, talvez o mesmo sonho, por isso, o mesmo ritual. Era a melhor parte das férias. Numa tarde de um junho beirando julho passaram pela rua que nos separava quase 30 fuscas, duas freiras e uma carroça carregando móveis usados, puxada por um cavalo castanho. Meu irmão menor viu e contou. Eu mesmo nada percebera além do debruçamento da menina à minha frente. Apenas para ela tinha olhos. No fim do ano, a casa da janela enfeitada foi alugada. Foi a pior parte das férias. Numa tarde, contei 41 fuscas passando pela rua, a maioria deles branco. Duas freiras voltaram a passar, ambas de óculos. À tardinha, bem lentamente, passou uma carroça de saudades puxada por um cavalo azul.
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