14 agosto 2010
10 agosto 2010
09 agosto 2010
Estórias de Seu Lunga
Seu Lunga dava uma surra motorizada no filho e o menino gritava:
- Tá bom, pai!
- Tá bom, pai!
E Seu Lunga:
- Tá bom, é, fidumaégua? Quando tiver ruim tu me avisa, que eu paro.
- Mas, o Chico pedreiro morreu?...
Seu Lunga , irônica e grosseiramente responde:
- Não!... A família resolveu enterra-lo vivo.
- Tá bom, pai!
- Tá bom, pai!
E Seu Lunga:
- Tá bom, é, fidumaégua? Quando tiver ruim tu me avisa, que eu paro.
***
Seu Lunga foi a igreja e o padre, muito satisfeito, pois o truculento homem não era muito de rezas, perguntou todo feliz. "Orando a Deus Seu Lunga?". Seu Lunga, procurando conter a raiva, respondeu. "Não, seu padre, só estou aporrinhando o cão com reza!".
***
Seu Lunga encontra um conhecido e diz que está indo ao enterro do Chico pedreiro. O conhecido, muito espantado, cai na besteira de perguntar: - Mas, o Chico pedreiro morreu?...
Seu Lunga , irônica e grosseiramente responde:
- Não!... A família resolveu enterra-lo vivo.
Estórias de Seu Lunga
Seu Lunga dava uma surra motorizada no filho e o menino gritava:
- Tá bom, pai!
- Tá bom, pai!
E Seu Lunga:
- Tá bom, é, fidumaégua? Quando tiver ruim tu me avisa, que eu paro.
- Mas, o Chico pedreiro morreu?...
Seu Lunga , irônica e grosseiramente responde:
- Não!... A família resolveu enterra-lo vivo.
- Tá bom, pai!
- Tá bom, pai!
E Seu Lunga:
- Tá bom, é, fidumaégua? Quando tiver ruim tu me avisa, que eu paro.
***
Seu Lunga foi a igreja e o padre, muito satisfeito, pois o truculento homem não era muito de rezas, perguntou todo feliz. "Orando a Deus Seu Lunga?". Seu Lunga, procurando conter a raiva, respondeu. "Não, seu padre, só estou aporrinhando o cão com reza!".
***
Seu Lunga encontra um conhecido e diz que está indo ao enterro do Chico pedreiro. O conhecido, muito espantado, cai na besteira de perguntar: - Mas, o Chico pedreiro morreu?...
Seu Lunga , irônica e grosseiramente responde:
- Não!... A família resolveu enterra-lo vivo.
05 agosto 2010
04 agosto 2010
Para Descontrair
Olá amigos, li esta estória na internet e estou compartilhando com vocês.
Em São Paulo, um cara passou mal no meio da rua, caiu, e foi levado para o setor de emergência de um hospital particular, pertencente à Universidade Católica, e administrado totalmente por Freiras.
- Não, Irmã.
- Tem cartão de crédito?
- Não, Irmã.
- Pode pagar em dinheiro?
- Não tenho dinheiro, Irmã.
- Em cheque, então?
- Também não, Irmã.
- Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?
- Ah... Irmã, eu tenho somente uma irmã solteirona, que é freira, mas não tem um tostão.
E a Freira corrigindo-o:
- Desculpe que lhe corrija, mas as freiras não são solteironas, como o senhor disse. Elas são casadas com Deus!
- Magnífico! Então, por favor, mande a conta pro meu cunhado!
E foi então, que nasceu a expressão: "Deus lhe pague".
Em São Paulo, um cara passou mal no meio da rua, caiu, e foi levado para o setor de emergência de um hospital particular, pertencente à Universidade Católica, e administrado totalmente por Freiras.
Quando acordou, a seu lado estava a Freira responsável pela tesouraria do hospital e que lhe disse prontamente:
- Caro Senhor, sua operação foi bem sucedida e o Senhor está salvo. Entretanto, um assunto precisa sua urgente atenção: como o Senhor pretende pagar a conta do hospital? O Senhor tem seguro-saúde? - Não, Irmã.
- Tem cartão de crédito?
- Não, Irmã.
- Pode pagar em dinheiro?
- Não tenho dinheiro, Irmã.
- Em cheque, então?
- Também não, Irmã.
- Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?
- Ah... Irmã, eu tenho somente uma irmã solteirona, que é freira, mas não tem um tostão.
E a Freira corrigindo-o:
- Desculpe que lhe corrija, mas as freiras não são solteironas, como o senhor disse. Elas são casadas com Deus!
- Magnífico! Então, por favor, mande a conta pro meu cunhado!
E foi então, que nasceu a expressão: "Deus lhe pague".
Para Descontrair
Olá amigos, li esta estória na internet e estou compartilhando com vocês.
Em São Paulo, um cara passou mal no meio da rua, caiu, e foi levado para o setor de emergência de um hospital particular, pertencente à Universidade Católica, e administrado totalmente por Freiras.
- Não, Irmã.
- Tem cartão de crédito?
- Não, Irmã.
- Pode pagar em dinheiro?
- Não tenho dinheiro, Irmã.
- Em cheque, então?
- Também não, Irmã.
- Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?
- Ah... Irmã, eu tenho somente uma irmã solteirona, que é freira, mas não tem um tostão.
E a Freira corrigindo-o:
- Desculpe que lhe corrija, mas as freiras não são solteironas, como o senhor disse. Elas são casadas com Deus!
- Magnífico! Então, por favor, mande a conta pro meu cunhado!
E foi então, que nasceu a expressão: "Deus lhe pague".
Em São Paulo, um cara passou mal no meio da rua, caiu, e foi levado para o setor de emergência de um hospital particular, pertencente à Universidade Católica, e administrado totalmente por Freiras.
Quando acordou, a seu lado estava a Freira responsável pela tesouraria do hospital e que lhe disse prontamente:
- Caro Senhor, sua operação foi bem sucedida e o Senhor está salvo. Entretanto, um assunto precisa sua urgente atenção: como o Senhor pretende pagar a conta do hospital? O Senhor tem seguro-saúde? - Não, Irmã.
- Tem cartão de crédito?
- Não, Irmã.
- Pode pagar em dinheiro?
- Não tenho dinheiro, Irmã.
- Em cheque, então?
- Também não, Irmã.
- Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?
- Ah... Irmã, eu tenho somente uma irmã solteirona, que é freira, mas não tem um tostão.
E a Freira corrigindo-o:
- Desculpe que lhe corrija, mas as freiras não são solteironas, como o senhor disse. Elas são casadas com Deus!
- Magnífico! Então, por favor, mande a conta pro meu cunhado!
E foi então, que nasceu a expressão: "Deus lhe pague".
Estórias de Seu Deusim ...e outros
DESTINO CERTO.
Tio Pio nos contou várias vêzes que em uma das grandes secas no Ceará ele resolveu ir embora para o Rio de Janeiro; a coisa aqui estava muito ruim. Como naquela época essa viagem era feita de navio, Ele foi ao porto do Mucuripe e, dirigindo-se ao despachante, travou com ele o seguinte diálogo:
- “Eu quero uma passagem para o Rio de Janeiro”.
- “Não há previsão de navio para o Rio; passou um, faz menos de uma semana.”
- “E aquele navio que está parado alí ? ”
- “Aquele alí vai é prá Manaus.”
- “Serve”.
E foi para o Amazonas onde viveu por muitos anos. Voltou com o mesmo dinheiro ou seja nenhum.
O CONTADOR DE ESTÓRIAS.
- Cumpade, tu sabe tanta estória boa, podia contar uma estorinha.
- Pois é cumpade, na seca de 22 a coisa aqui estava muito ruim; ninguém aguentava mais. Aí eu resolvi ir embora para o Rio de Janeiro. Fui de navio. Certa madrugada , o navio ia mais ou menos perto da costa de Maceió quando bateu numas pedras e começou a afundar. Foi quando eu acordei e fui sair; aí eu vi que a porta do camarim tava emperrada, nao consegui abrir. Você sabe que nessas horas agente precisa ter calma; então resolví sair pela escotilha, mas apareceu outro problema: a cabeça passava mas eu enganchava na altura dos ombros. Não encontrando outra solução, eu tirei toda a roupa, fiquei nu, passei uns óleos que ia levando, para o corpo ficar mais liso, consegui passar, caí na água e comecei a nadar, nadei muito. Quando já fazia uns quarenta e cinco minutos que eu estava nadando, apareceu um tubarão. Eu não tinha outra defesa; quando vi que o bicho vinha me atacar, metí a mão na cintura, puxei minha peixeira, e partí pra cima d’ele.
- Mas cumpade, tu não disse que tava nu?
-Ah! Bom rapaz, você não quer ouvir estória coisa nenhuma; você quer é discutir.
Tio Pio nos contou várias vêzes que em uma das grandes secas no Ceará ele resolveu ir embora para o Rio de Janeiro; a coisa aqui estava muito ruim. Como naquela época essa viagem era feita de navio, Ele foi ao porto do Mucuripe e, dirigindo-se ao despachante, travou com ele o seguinte diálogo:
- “Eu quero uma passagem para o Rio de Janeiro”.
- “Não há previsão de navio para o Rio; passou um, faz menos de uma semana.”
- “E aquele navio que está parado alí ? ”
- “Aquele alí vai é prá Manaus.”
- “Serve”.
E foi para o Amazonas onde viveu por muitos anos. Voltou com o mesmo dinheiro ou seja nenhum.
O CONTADOR DE ESTÓRIAS.
- Cumpade, tu sabe tanta estória boa, podia contar uma estorinha.
- Pois é cumpade, na seca de 22 a coisa aqui estava muito ruim; ninguém aguentava mais. Aí eu resolvi ir embora para o Rio de Janeiro. Fui de navio. Certa madrugada , o navio ia mais ou menos perto da costa de Maceió quando bateu numas pedras e começou a afundar. Foi quando eu acordei e fui sair; aí eu vi que a porta do camarim tava emperrada, nao consegui abrir. Você sabe que nessas horas agente precisa ter calma; então resolví sair pela escotilha, mas apareceu outro problema: a cabeça passava mas eu enganchava na altura dos ombros. Não encontrando outra solução, eu tirei toda a roupa, fiquei nu, passei uns óleos que ia levando, para o corpo ficar mais liso, consegui passar, caí na água e comecei a nadar, nadei muito. Quando já fazia uns quarenta e cinco minutos que eu estava nadando, apareceu um tubarão. Eu não tinha outra defesa; quando vi que o bicho vinha me atacar, metí a mão na cintura, puxei minha peixeira, e partí pra cima d’ele.
- Mas cumpade, tu não disse que tava nu?
-Ah! Bom rapaz, você não quer ouvir estória coisa nenhuma; você quer é discutir.
Estórias de Seu Deusim ...e outros
DESTINO CERTO.
Tio Pio nos contou várias vêzes que em uma das grandes secas no Ceará ele resolveu ir embora para o Rio de Janeiro; a coisa aqui estava muito ruim. Como naquela época essa viagem era feita de navio, Ele foi ao porto do Mucuripe e, dirigindo-se ao despachante, travou com ele o seguinte diálogo:
- “Eu quero uma passagem para o Rio de Janeiro”.
- “Não há previsão de navio para o Rio; passou um, faz menos de uma semana.”
- “E aquele navio que está parado alí ? ”
- “Aquele alí vai é prá Manaus.”
- “Serve”.
E foi para o Amazonas onde viveu por muitos anos. Voltou com o mesmo dinheiro ou seja nenhum.
O CONTADOR DE ESTÓRIAS.
- Cumpade, tu sabe tanta estória boa, podia contar uma estorinha.
- Pois é cumpade, na seca de 22 a coisa aqui estava muito ruim; ninguém aguentava mais. Aí eu resolvi ir embora para o Rio de Janeiro. Fui de navio. Certa madrugada , o navio ia mais ou menos perto da costa de Maceió quando bateu numas pedras e começou a afundar. Foi quando eu acordei e fui sair; aí eu vi que a porta do camarim tava emperrada, nao consegui abrir. Você sabe que nessas horas agente precisa ter calma; então resolví sair pela escotilha, mas apareceu outro problema: a cabeça passava mas eu enganchava na altura dos ombros. Não encontrando outra solução, eu tirei toda a roupa, fiquei nu, passei uns óleos que ia levando, para o corpo ficar mais liso, consegui passar, caí na água e comecei a nadar, nadei muito. Quando já fazia uns quarenta e cinco minutos que eu estava nadando, apareceu um tubarão. Eu não tinha outra defesa; quando vi que o bicho vinha me atacar, metí a mão na cintura, puxei minha peixeira, e partí pra cima d’ele.
- Mas cumpade, tu não disse que tava nu?
-Ah! Bom rapaz, você não quer ouvir estória coisa nenhuma; você quer é discutir.
Tio Pio nos contou várias vêzes que em uma das grandes secas no Ceará ele resolveu ir embora para o Rio de Janeiro; a coisa aqui estava muito ruim. Como naquela época essa viagem era feita de navio, Ele foi ao porto do Mucuripe e, dirigindo-se ao despachante, travou com ele o seguinte diálogo:
- “Eu quero uma passagem para o Rio de Janeiro”.
- “Não há previsão de navio para o Rio; passou um, faz menos de uma semana.”
- “E aquele navio que está parado alí ? ”
- “Aquele alí vai é prá Manaus.”
- “Serve”.
E foi para o Amazonas onde viveu por muitos anos. Voltou com o mesmo dinheiro ou seja nenhum.
O CONTADOR DE ESTÓRIAS.
- Cumpade, tu sabe tanta estória boa, podia contar uma estorinha.
- Pois é cumpade, na seca de 22 a coisa aqui estava muito ruim; ninguém aguentava mais. Aí eu resolvi ir embora para o Rio de Janeiro. Fui de navio. Certa madrugada , o navio ia mais ou menos perto da costa de Maceió quando bateu numas pedras e começou a afundar. Foi quando eu acordei e fui sair; aí eu vi que a porta do camarim tava emperrada, nao consegui abrir. Você sabe que nessas horas agente precisa ter calma; então resolví sair pela escotilha, mas apareceu outro problema: a cabeça passava mas eu enganchava na altura dos ombros. Não encontrando outra solução, eu tirei toda a roupa, fiquei nu, passei uns óleos que ia levando, para o corpo ficar mais liso, consegui passar, caí na água e comecei a nadar, nadei muito. Quando já fazia uns quarenta e cinco minutos que eu estava nadando, apareceu um tubarão. Eu não tinha outra defesa; quando vi que o bicho vinha me atacar, metí a mão na cintura, puxei minha peixeira, e partí pra cima d’ele.
- Mas cumpade, tu não disse que tava nu?
-Ah! Bom rapaz, você não quer ouvir estória coisa nenhuma; você quer é discutir.
03 agosto 2010
Olá meus amigos estou voltando a publicar no nosso blog, depois da viagem que fiz a Floripa; desta vez com uma crônica do Xico Bizerra
A JANELA DA CASA DA FRENTE
A JANELA DA CASA DA FRENTE
Estava tão perto, bastava atravessar a rua onde morava meu avô. Do outro lado, ela e seu sorriso, à mesma distância. A vontade de ir até àquela janela do outro lado só era menor que a timidez que impedia seu atravessar. Coisa de adolescente. Sempre, à mesma hora, o ritual repetido: debruçar-se à janela, aprumar a vista para a casa de frente, sonhar. Sabia que ela tinha o mesmo desejo e a mesma timidez, talvez o mesmo sonho, por isso, o mesmo ritual. Era a melhor parte das férias. Numa tarde de um junho beirando julho passaram pela rua que nos separava quase 30 fuscas, duas freiras e uma carroça carregando móveis usados, puxada por um cavalo castanho. Meu irmão menor viu e contou. Eu mesmo nada percebera além do debruçamento da menina à minha frente. Apenas para ela tinha olhos. No fim do ano, a casa da janela enfeitada foi alugada. Foi a pior parte das férias. Numa tarde, contei 41 fuscas passando pela rua, a maioria deles branco. Duas freiras voltaram a passar, ambas de óculos. À tardinha, bem lentamente, passou uma carroça de saudades puxada por um cavalo azul.
Olá meus amigos estou voltando a publicar no nosso blog, depois da viagem que fiz a Floripa; desta vez com uma crônica do Xico Bizerra
A JANELA DA CASA DA FRENTE
A JANELA DA CASA DA FRENTE
Estava tão perto, bastava atravessar a rua onde morava meu avô. Do outro lado, ela e seu sorriso, à mesma distância. A vontade de ir até àquela janela do outro lado só era menor que a timidez que impedia seu atravessar. Coisa de adolescente. Sempre, à mesma hora, o ritual repetido: debruçar-se à janela, aprumar a vista para a casa de frente, sonhar. Sabia que ela tinha o mesmo desejo e a mesma timidez, talvez o mesmo sonho, por isso, o mesmo ritual. Era a melhor parte das férias. Numa tarde de um junho beirando julho passaram pela rua que nos separava quase 30 fuscas, duas freiras e uma carroça carregando móveis usados, puxada por um cavalo castanho. Meu irmão menor viu e contou. Eu mesmo nada percebera além do debruçamento da menina à minha frente. Apenas para ela tinha olhos. No fim do ano, a casa da janela enfeitada foi alugada. Foi a pior parte das férias. Numa tarde, contei 41 fuscas passando pela rua, a maioria deles branco. Duas freiras voltaram a passar, ambas de óculos. À tardinha, bem lentamente, passou uma carroça de saudades puxada por um cavalo azul.
23 julho 2010
Esta Sofia é uma danada, a última dela é apresentar um programa, juntamente com uma amiga francesa Béryl, de uma hora de duração na rádio Campeche aqui de Florianópolisde que se chama "História da Música". Seu primeiro programa foi sobre a origem da Bossa Nova e foi por lá que fiquei sabendo que foram os baianos que amançaram o Samba e com isso o João Gilberto inventou a Bossa Nova. Só podia ser coisa de baiano, que não aguentando o rojão do samba, desaceleraram e com um jeito manso e descansado surgiu uma nova bossa (baiana) de cantar o samba. Veja só, e isso tudo ela repassou no programa, analisando a evolução do Samba à Bossa Nova. As duas iam se revesando, enquanto a Sofia, falava do João Gilberto a B (a francesa) falava do Henry Salvador e ambas apresentavam a influência da música francesa do Henry Salvador sobre a música do João Gilberto e vice versa. As duas (Sofia e B) articularam e dividiram bem as entradas, os comentários e parecia que tudo foi bem ensaiado.
Parabens Sofia, tudo tem a sua primeira vez o importante é ter a coragem de começar.
Estou colocando aqui o link do programa.
http://www.4shared.com/audio/J9BtIuRd/Programa_Histrias_da_Msica_Bry.html
Parabens Sofia, tudo tem a sua primeira vez o importante é ter a coragem de começar.
Estou colocando aqui o link do programa.
http://www.4shared.com/audio/J9BtIuRd/Programa_Histrias_da_Msica_Bry.html
Esta Sofia é uma danada, a última dela é apresentar um programa, juntamente com uma amiga francesa Béryl, de uma hora de duração na rádio Campeche aqui de Florianópolisde que se chama "História da Música". Seu primeiro programa foi sobre a origem da Bossa Nova e foi por lá que fiquei sabendo que foram os baianos que amançaram o Samba e com isso o João Gilberto inventou a Bossa Nova. Só podia ser coisa de baiano, que não aguentando o rojão do samba, desaceleraram e com um jeito manso e descansado surgiu uma nova bossa (baiana) de cantar o samba. Veja só, e isso tudo ela repassou no programa, analisando a evolução do Samba à Bossa Nova. As duas iam se revesando, enquanto a Sofia, falava do João Gilberto a B (a francesa) falava do Henry Salvador e ambas apresentavam a influência da música francesa do Henry Salvador sobre a música do João Gilberto e vice versa. As duas (Sofia e B) articularam e dividiram bem as entradas, os comentários e parecia que tudo foi bem ensaiado.
Parabens Sofia, tudo tem a sua primeira vez o importante é ter a coragem de começar.
Estou colocando aqui o link do programa.
http://www.4shared.com/audio/J9BtIuRd/Programa_Histrias_da_Msica_Bry.html
Parabens Sofia, tudo tem a sua primeira vez o importante é ter a coragem de começar.
Estou colocando aqui o link do programa.
http://www.4shared.com/audio/J9BtIuRd/Programa_Histrias_da_Msica_Bry.html
20 julho 2010
09 julho 2010
"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"
Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, ou Vinicius de Moraes, (1913 - 1980) foi um diplomata, jornalista, poeta e compositor brasileiro e porque não dizer um boemio também.
30 anos de saudades.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"
Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, ou Vinicius de Moraes, (1913 - 1980) foi um diplomata, jornalista, poeta e compositor brasileiro e porque não dizer um boemio também.
30 anos de saudades.
"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"
Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, ou Vinicius de Moraes, (1913 - 1980) foi um diplomata, jornalista, poeta e compositor brasileiro e porque não dizer um boemio também.
30 anos de saudades.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"
Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, ou Vinicius de Moraes, (1913 - 1980) foi um diplomata, jornalista, poeta e compositor brasileiro e porque não dizer um boemio também.
30 anos de saudades.
08 julho 2010
PRECE DE CÁRITAS
Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade,
Dai a luz àquele que procura a verdade;
Ponde no coração do homem a compaixão e a caridade!
Deus, Dai ao viajor a estrela guia,
Ao aflito a consolação,
Ao doente o repouso.
Pai,
Dai ao culpado o arrependimento,
Ao espírito a verdade,
À criança o guia,
E ao órfão o pai!
Senhor, que a Vossa Bondade se estenda sobre tudo o que criastes.
Piedade, Senhor, para aquele que vos não conhece,
Esperança para aquele que sofre.
Que a Vossa Bondade permita aos espíritos consoladores,
Derramarem por toda a parte, a paz, a esperança, a fé.
Deus! Um raio, uma faísca do Vosso Amor pode abrasar a Terra;
Deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita,
E todas as lágrimas secarão,
Todas as dores se acalmarão.
E um só coração, um só pensamento subirá até Vós,
Como um grito de reconhecimento e de amor.
Como Moisés sobre a montanha,
Nós Vos esperamos com os braços abertos,
Oh Poder!, oh Bondade!, oh Beleza!, oh Perfeição!,
E queremos de alguma sorte merecer a Vossa Divina Misericórdia.
Deus, dai-nos a força para ajudar o progresso,
Afim de subirmos até Vós;
Dai-nos a caridade pura,
Dai-nos a fé e a razão;
Dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Divina e Santa Imagem.
Assim Seja.
A Prece de Cáritas foi psicografada na noite de Natal, 25 de dezembro, do ano de 1873, ditada pela suave Cáritas que era um espírito que se comunicava através de uma das grandes médiuns de sua época - Mme. W. Krell - em um grupo de Bordeaux (França), sendo ela uma das maiores psicógrafas da História do Espiritismo. Esta prece nos faz lembrar Dona Brito, que rezava sempre em suas orações.
Esta postagem foi enviada por Glória Brito
Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade,
Dai a luz àquele que procura a verdade;
Ponde no coração do homem a compaixão e a caridade!
Deus, Dai ao viajor a estrela guia,
Ao aflito a consolação,
Ao doente o repouso.
Pai,
Dai ao culpado o arrependimento,
Ao espírito a verdade,
À criança o guia,
E ao órfão o pai!
Senhor, que a Vossa Bondade se estenda sobre tudo o que criastes.
Piedade, Senhor, para aquele que vos não conhece,
Esperança para aquele que sofre.
Que a Vossa Bondade permita aos espíritos consoladores,
Derramarem por toda a parte, a paz, a esperança, a fé.
Deus! Um raio, uma faísca do Vosso Amor pode abrasar a Terra;
Deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita,
E todas as lágrimas secarão,
Todas as dores se acalmarão.
E um só coração, um só pensamento subirá até Vós,
Como um grito de reconhecimento e de amor.
Como Moisés sobre a montanha,
Nós Vos esperamos com os braços abertos,
Oh Poder!, oh Bondade!, oh Beleza!, oh Perfeição!,
E queremos de alguma sorte merecer a Vossa Divina Misericórdia.
Deus, dai-nos a força para ajudar o progresso,
Afim de subirmos até Vós;
Dai-nos a caridade pura,
Dai-nos a fé e a razão;
Dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Divina e Santa Imagem.
Assim Seja.
A Prece de Cáritas foi psicografada na noite de Natal, 25 de dezembro, do ano de 1873, ditada pela suave Cáritas que era um espírito que se comunicava através de uma das grandes médiuns de sua época - Mme. W. Krell - em um grupo de Bordeaux (França), sendo ela uma das maiores psicógrafas da História do Espiritismo. Esta prece nos faz lembrar Dona Brito, que rezava sempre em suas orações.
Esta postagem foi enviada por Glória Brito
PRECE DE CÁRITAS
Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade,
Dai a luz àquele que procura a verdade;
Ponde no coração do homem a compaixão e a caridade!
Deus, Dai ao viajor a estrela guia,
Ao aflito a consolação,
Ao doente o repouso.
Pai,
Dai ao culpado o arrependimento,
Ao espírito a verdade,
À criança o guia,
E ao órfão o pai!
Senhor, que a Vossa Bondade se estenda sobre tudo o que criastes.
Piedade, Senhor, para aquele que vos não conhece,
Esperança para aquele que sofre.
Que a Vossa Bondade permita aos espíritos consoladores,
Derramarem por toda a parte, a paz, a esperança, a fé.
Deus! Um raio, uma faísca do Vosso Amor pode abrasar a Terra;
Deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita,
E todas as lágrimas secarão,
Todas as dores se acalmarão.
E um só coração, um só pensamento subirá até Vós,
Como um grito de reconhecimento e de amor.
Como Moisés sobre a montanha,
Nós Vos esperamos com os braços abertos,
Oh Poder!, oh Bondade!, oh Beleza!, oh Perfeição!,
E queremos de alguma sorte merecer a Vossa Divina Misericórdia.
Deus, dai-nos a força para ajudar o progresso,
Afim de subirmos até Vós;
Dai-nos a caridade pura,
Dai-nos a fé e a razão;
Dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Divina e Santa Imagem.
Assim Seja.
A Prece de Cáritas foi psicografada na noite de Natal, 25 de dezembro, do ano de 1873, ditada pela suave Cáritas que era um espírito que se comunicava através de uma das grandes médiuns de sua época - Mme. W. Krell - em um grupo de Bordeaux (França), sendo ela uma das maiores psicógrafas da História do Espiritismo. Esta prece nos faz lembrar Dona Brito, que rezava sempre em suas orações.
Esta postagem foi enviada por Glória Brito
Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade,
Dai a luz àquele que procura a verdade;
Ponde no coração do homem a compaixão e a caridade!
Deus, Dai ao viajor a estrela guia,
Ao aflito a consolação,
Ao doente o repouso.
Pai,
Dai ao culpado o arrependimento,
Ao espírito a verdade,
À criança o guia,
E ao órfão o pai!
Senhor, que a Vossa Bondade se estenda sobre tudo o que criastes.
Piedade, Senhor, para aquele que vos não conhece,
Esperança para aquele que sofre.
Que a Vossa Bondade permita aos espíritos consoladores,
Derramarem por toda a parte, a paz, a esperança, a fé.
Deus! Um raio, uma faísca do Vosso Amor pode abrasar a Terra;
Deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita,
E todas as lágrimas secarão,
Todas as dores se acalmarão.
E um só coração, um só pensamento subirá até Vós,
Como um grito de reconhecimento e de amor.
Como Moisés sobre a montanha,
Nós Vos esperamos com os braços abertos,
Oh Poder!, oh Bondade!, oh Beleza!, oh Perfeição!,
E queremos de alguma sorte merecer a Vossa Divina Misericórdia.
Deus, dai-nos a força para ajudar o progresso,
Afim de subirmos até Vós;
Dai-nos a caridade pura,
Dai-nos a fé e a razão;
Dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Divina e Santa Imagem.
Assim Seja.
A Prece de Cáritas foi psicografada na noite de Natal, 25 de dezembro, do ano de 1873, ditada pela suave Cáritas que era um espírito que se comunicava através de uma das grandes médiuns de sua época - Mme. W. Krell - em um grupo de Bordeaux (França), sendo ela uma das maiores psicógrafas da História do Espiritismo. Esta prece nos faz lembrar Dona Brito, que rezava sempre em suas orações.
Esta postagem foi enviada por Glória Brito
ESTÓRIAS DE “SEU DEUSIN” e outros.
Era o caso de um seu conhecido que mudava muito de domicílio. Mas ele se mudava tanto que quando entrava em casa, as galinhas já ficavam todas com as perninhas para cima.
Só esperando a hora de subir no caminhão.
Pai Coruja.
O rapaz foi prá Fortaleza fazer as provas do antigo “artigo 91” que correspondiam ao antigo “curso ginasial”. Um amigo encontrou com o pai (coruja) e perguntou como iam os estudos do menino. Ele respondeu muito orgulhoso: “o Fulano topou; donde ele está pra frente não tem mais estudo não.” Era o sabido?
Hotelzinho Barato
Um viajante, recem chegado, contava as vantagens de um hotel que conhecera na viagem.
- Só você vendo. Era um hotelzinho muito bom; tinha praticamente tudo que você precisa: frigobar, chuveiro elétrico e um senhor restaurante. Café da manhã cinco estrelas, almoço e jantar, tudim do bom e do melhor. E só você vendo o preço; quando eu fui pagar, tudo incluído, me cobraram somente trinta reais.
- Ma rapaz, tu tem certeza que foi só trinta?- É, foi só trinta.
- Tem certeza, rapaz; não pode ser só isso. Não é mentira tua não? Vamos fazer as contas?
- Tá certo, rapaz, é mentira; mas não é barato?
ESTÓRIAS DE “SEU DEUSIN” e outros.
Era o caso de um seu conhecido que mudava muito de domicílio. Mas ele se mudava tanto que quando entrava em casa, as galinhas já ficavam todas com as perninhas para cima.
Só esperando a hora de subir no caminhão.
Pai Coruja.
O rapaz foi prá Fortaleza fazer as provas do antigo “artigo 91” que correspondiam ao antigo “curso ginasial”. Um amigo encontrou com o pai (coruja) e perguntou como iam os estudos do menino. Ele respondeu muito orgulhoso: “o Fulano topou; donde ele está pra frente não tem mais estudo não.” Era o sabido?
Hotelzinho Barato
Um viajante, recem chegado, contava as vantagens de um hotel que conhecera na viagem.
- Só você vendo. Era um hotelzinho muito bom; tinha praticamente tudo que você precisa: frigobar, chuveiro elétrico e um senhor restaurante. Café da manhã cinco estrelas, almoço e jantar, tudim do bom e do melhor. E só você vendo o preço; quando eu fui pagar, tudo incluído, me cobraram somente trinta reais.
- Ma rapaz, tu tem certeza que foi só trinta?- É, foi só trinta.
- Tem certeza, rapaz; não pode ser só isso. Não é mentira tua não? Vamos fazer as contas?
- Tá certo, rapaz, é mentira; mas não é barato?
07 julho 2010
Para você refletir sobre a origem da vida!
Marcos Aires de Brito
Observe que as seguintes imagens de suas mãos (esquerda e direita) não seriam sobreponíveis. Esta diferença de quiralidade das mãos torna-se obvia quando alguém tenta
cumprimentar outra pessoa utilizando “a mão trocada”, ou seja, a mão esquerda não se
encaixa com a mão direita e vice-versa. O termo quiralidade deriva da palavra grega χειρ,
significando mão.
Enantiômeros
Note que estamos imaginando dois aminoácidos (os constituintes das proteínas e das enzimas) suportados pelas mãos, que também teriam imagens que não se sobrepõem. Essas imagens formam um par de enantiômeros: um deles tem a capacidade de girar o plano da luz
polarizada para a esquerda (L ou S - do Latin, Sinister = esquerda) e o outro tem a capacidade de girar o plano da luz polarizada para a direita (D ou R - do Latin, Rectus = direita), de igual ângulo, por isso apresentam atividade ótica e são considerados quirais. Mas quando existem 50% de ambas as formas, a mistura não apresenta atividade ótica. A forma D é geralmente doce, enquanto que a forma L não apresenta gosto.
Esse desvio (alfa ) é medido em um equipamento denominado polarímetro. Agora acompanhe uma interessante animação em
http://scholar.hw.ac.uk/site/chemistry/activity5.asp
sobre a utilização do polarímetro. Note na representação do polarímetro que a luz torna-se polarizada em um plano, após sair do polarizador e ao interagir com um dos enantiômero sofre um desvio para a esquerda = no sentido anti-horário (+alfa ) e para a direita = no sentido horário (-alfa ), quando se utiliza o outro enantiômero.
sobre a utilização do polarímetro. Note na representação do polarímetro que a luz torna-se polarizada em um plano, após sair do polarizador e ao interagir com um dos enantiômero sofre um desvio para a esquerda = no sentido anti-horário (+alfa ) e para a direita = no sentido horário (-alfa ), quando se utiliza o outro enantiômero.
Muitas moléculas (incluindo todas as enzimas), utilizadas para exercer alguma função com
atividade biológica tais como aminoácidos, proteínas e açucares, apresentam quiralidade
específica. Enzimas, que são proteínas especializadas para atuar como catalisadores para
aumentar a velocidade das reações de interesse biológico, são todas quirais e a maioria dos
aminoácidos utilizados pelos seres vivos são L e produzem proteínas e enzimas também L, mas açucares são enantiômeros D.
A origem da mesma quiralidade (homoquirais) nos organismos vivos é objeto de muitas discussões no meio científico. Alguns cientistas acreditam que a vida na terra escolheu um tipo de quiralidade por acaso, mas por que apenas os aminoácidos L são utilizados pelos seres vivos em nosso planeta? Isso significa que apenas a forma L, ou seja, metade dos aminoácidos (naturais ou sintéticos) que você utiliza em sua dieta é absorvida para ser utilizada e a outra metade (a forma D) não sendo utilizada é excretada pelo organismo. Alguns cientistas acreditam que deve existir algum lugar no universo, caso a vida nesse local tenha suporte no carbono, em que as moléculas teriam uma quiralidade oposta em relação à vida na terra. Então surge uma pergunta chave: Por que as moléculas utilizadas por organismos vivos em nosso planeta são homoquirais?
Aquiralidade de aminoácidos leva a quiralidade de enzimas (isto é o que se constitui no “modelo chave-fechadura”, utilizado em Bioquímica), que por sua vez produz compostos naturais quirais e todos os produtos naturais quirais podem ser sintetizados por químicos que os utilizam para a construção de compostos mais complexos. Entretanto, não podemos distinguir enantiômeros, a não ser que se disponha de um ambiente quiral. Não seria possível se obter no laboratório um excesso enantiomérico (de um enantiômero em relação ao outro), a não ser que se utilize (como produto de partida) um enantiômero natural, ou seja, a fonte de um excesso enantiomérico deriva de sistemas vivos. Assim, esse se torna um tópico fascinante e desafiador em Química, pois leva a questão da origem da quiralidade na natureza e a origem da vida em nosso planeta.
Os modelos que tentam explicar a origem da vida normalmente utilizam sistemas químicos simples, que evoluem para sistemas mais complexos, mas fica difícil se imaginar em um ambientes primitivo na terra, algo capaz de produzir (além da mistura de enantiômeros, sem atividade ótica), um excesso enantiomérico. Portanto, a origem da vida passa por um profundo estudo experimental da estereoquímica, que os químicos ainda não atingiram!
Existem basicamente duas possibilidades para se ter um excesso enantiomérico em sistemas biológicos: (1) o excesso enantiomérico seria gerado através de um processo de evolução natural ou (2) para ocorrer o excesso enantiomérico seria necessário um “comando de Deus”. A primeira possibilidade envolve a seleção (considerando apenas aminoácidos) em uma mistura de enantiômeros. Uma mistura desse tipo (com 50% de ambos os enantiômeros) seria considerada uma medida média (um tratamento estatístico), pois não existem exatamente idênticas quantidades de ambos os enantiômeros, ou seja, não podemos afirmar que exista a mesma quantidade de moléculas com helicidade para a direita em relação ao número de moléculas com helicidade para a esquerda, pois esse é um raciocínio estatístico.
Entretanto, é oportuno informar que todas as tentativas para se medir (no laboratório) o excesso enantiomérico, mesmo já tendo sido evidenciado algum enriquecimento, se mostraram difíceis de serem reproduzidas e que os cientistas que trabalham nessa área estão buscando simular no laboratório as condições de um mundo prébiótico e também estão procurando examinar a quiralidade de formas de vida extraterrestre.
Para você refletir sobre a origem da vida!
Marcos Aires de Brito
Observe que as seguintes imagens de suas mãos (esquerda e direita) não seriam sobreponíveis. Esta diferença de quiralidade das mãos torna-se obvia quando alguém tenta
cumprimentar outra pessoa utilizando “a mão trocada”, ou seja, a mão esquerda não se
encaixa com a mão direita e vice-versa. O termo quiralidade deriva da palavra grega χειρ,
significando mão.
Enantiômeros
Note que estamos imaginando dois aminoácidos (os constituintes das proteínas e das enzimas) suportados pelas mãos, que também teriam imagens que não se sobrepõem. Essas imagens formam um par de enantiômeros: um deles tem a capacidade de girar o plano da luz
polarizada para a esquerda (L ou S - do Latin, Sinister = esquerda) e o outro tem a capacidade de girar o plano da luz polarizada para a direita (D ou R - do Latin, Rectus = direita), de igual ângulo, por isso apresentam atividade ótica e são considerados quirais. Mas quando existem 50% de ambas as formas, a mistura não apresenta atividade ótica. A forma D é geralmente doce, enquanto que a forma L não apresenta gosto.
Esse desvio (alfa ) é medido em um equipamento denominado polarímetro. Agora acompanhe uma interessante animação em
http://scholar.hw.ac.uk/site/chemistry/activity5.asp
sobre a utilização do polarímetro. Note na representação do polarímetro que a luz torna-se polarizada em um plano, após sair do polarizador e ao interagir com um dos enantiômero sofre um desvio para a esquerda = no sentido anti-horário (+alfa ) e para a direita = no sentido horário (-alfa ), quando se utiliza o outro enantiômero.
sobre a utilização do polarímetro. Note na representação do polarímetro que a luz torna-se polarizada em um plano, após sair do polarizador e ao interagir com um dos enantiômero sofre um desvio para a esquerda = no sentido anti-horário (+alfa ) e para a direita = no sentido horário (-alfa ), quando se utiliza o outro enantiômero.
Muitas moléculas (incluindo todas as enzimas), utilizadas para exercer alguma função com
atividade biológica tais como aminoácidos, proteínas e açucares, apresentam quiralidade
específica. Enzimas, que são proteínas especializadas para atuar como catalisadores para
aumentar a velocidade das reações de interesse biológico, são todas quirais e a maioria dos
aminoácidos utilizados pelos seres vivos são L e produzem proteínas e enzimas também L, mas açucares são enantiômeros D.
A origem da mesma quiralidade (homoquirais) nos organismos vivos é objeto de muitas discussões no meio científico. Alguns cientistas acreditam que a vida na terra escolheu um tipo de quiralidade por acaso, mas por que apenas os aminoácidos L são utilizados pelos seres vivos em nosso planeta? Isso significa que apenas a forma L, ou seja, metade dos aminoácidos (naturais ou sintéticos) que você utiliza em sua dieta é absorvida para ser utilizada e a outra metade (a forma D) não sendo utilizada é excretada pelo organismo. Alguns cientistas acreditam que deve existir algum lugar no universo, caso a vida nesse local tenha suporte no carbono, em que as moléculas teriam uma quiralidade oposta em relação à vida na terra. Então surge uma pergunta chave: Por que as moléculas utilizadas por organismos vivos em nosso planeta são homoquirais?
Aquiralidade de aminoácidos leva a quiralidade de enzimas (isto é o que se constitui no “modelo chave-fechadura”, utilizado em Bioquímica), que por sua vez produz compostos naturais quirais e todos os produtos naturais quirais podem ser sintetizados por químicos que os utilizam para a construção de compostos mais complexos. Entretanto, não podemos distinguir enantiômeros, a não ser que se disponha de um ambiente quiral. Não seria possível se obter no laboratório um excesso enantiomérico (de um enantiômero em relação ao outro), a não ser que se utilize (como produto de partida) um enantiômero natural, ou seja, a fonte de um excesso enantiomérico deriva de sistemas vivos. Assim, esse se torna um tópico fascinante e desafiador em Química, pois leva a questão da origem da quiralidade na natureza e a origem da vida em nosso planeta.
Os modelos que tentam explicar a origem da vida normalmente utilizam sistemas químicos simples, que evoluem para sistemas mais complexos, mas fica difícil se imaginar em um ambientes primitivo na terra, algo capaz de produzir (além da mistura de enantiômeros, sem atividade ótica), um excesso enantiomérico. Portanto, a origem da vida passa por um profundo estudo experimental da estereoquímica, que os químicos ainda não atingiram!
Existem basicamente duas possibilidades para se ter um excesso enantiomérico em sistemas biológicos: (1) o excesso enantiomérico seria gerado através de um processo de evolução natural ou (2) para ocorrer o excesso enantiomérico seria necessário um “comando de Deus”. A primeira possibilidade envolve a seleção (considerando apenas aminoácidos) em uma mistura de enantiômeros. Uma mistura desse tipo (com 50% de ambos os enantiômeros) seria considerada uma medida média (um tratamento estatístico), pois não existem exatamente idênticas quantidades de ambos os enantiômeros, ou seja, não podemos afirmar que exista a mesma quantidade de moléculas com helicidade para a direita em relação ao número de moléculas com helicidade para a esquerda, pois esse é um raciocínio estatístico.
Entretanto, é oportuno informar que todas as tentativas para se medir (no laboratório) o excesso enantiomérico, mesmo já tendo sido evidenciado algum enriquecimento, se mostraram difíceis de serem reproduzidas e que os cientistas que trabalham nessa área estão buscando simular no laboratório as condições de um mundo prébiótico e também estão procurando examinar a quiralidade de formas de vida extraterrestre.
01 julho 2010
30 junho 2010
SOS NORDESTE
Meus amigos, através deste meio de comunicação venho pedir a todos vocês ajuda aos nordestinos de Alagoas e Pernambuco, vítimas das enchentes de Junho.
Em Fortaleza, a Cruz Vermelha está recebendo donativos.Ao levar seus donativos procurem separar: roupas, calçados, lençois, alimentos não perecíveis, água mineral e material de limpeza.
Disponibilizo aqui duas contas correntes no Banco do Brasil para quem puder ajudar com dinheiro. Qualquer quantia por menor que seja, será de grande valor para aqueles que perderam tudo.
CORPO DE BOMBEIROS DE ALAGOAS
Conta corrente: 5241-8
Agência: 3557-2
SOS PERNAMBUCO/ALAGOAS - CÁRITAS
Conta Corrente: 5821-1
Agência: 3505-x
Vamos nos unir numa corrente de solidariedade e ajudar o próximo.
Em Fortaleza, a Cruz Vermelha está recebendo donativos.Ao levar seus donativos procurem separar: roupas, calçados, lençois, alimentos não perecíveis, água mineral e material de limpeza.
Disponibilizo aqui duas contas correntes no Banco do Brasil para quem puder ajudar com dinheiro. Qualquer quantia por menor que seja, será de grande valor para aqueles que perderam tudo.
CORPO DE BOMBEIROS DE ALAGOAS
Conta corrente: 5241-8
Agência: 3557-2
SOS PERNAMBUCO/ALAGOAS - CÁRITAS
Conta Corrente: 5821-1
Agência: 3505-x
Vamos nos unir numa corrente de solidariedade e ajudar o próximo.
SOS NORDESTE
Meus amigos, através deste meio de comunicação venho pedir a todos vocês ajuda aos nordestinos de Alagoas e Pernambuco, vítimas das enchentes de Junho.
Em Fortaleza, a Cruz Vermelha está recebendo donativos.Ao levar seus donativos procurem separar: roupas, calçados, lençois, alimentos não perecíveis, água mineral e material de limpeza.
Disponibilizo aqui duas contas correntes no Banco do Brasil para quem puder ajudar com dinheiro. Qualquer quantia por menor que seja, será de grande valor para aqueles que perderam tudo.
CORPO DE BOMBEIROS DE ALAGOAS
Conta corrente: 5241-8
Agência: 3557-2
SOS PERNAMBUCO/ALAGOAS - CÁRITAS
Conta Corrente: 5821-1
Agência: 3505-x
Vamos nos unir numa corrente de solidariedade e ajudar o próximo.
Em Fortaleza, a Cruz Vermelha está recebendo donativos.Ao levar seus donativos procurem separar: roupas, calçados, lençois, alimentos não perecíveis, água mineral e material de limpeza.
Disponibilizo aqui duas contas correntes no Banco do Brasil para quem puder ajudar com dinheiro. Qualquer quantia por menor que seja, será de grande valor para aqueles que perderam tudo.
CORPO DE BOMBEIROS DE ALAGOAS
Conta corrente: 5241-8
Agência: 3557-2
SOS PERNAMBUCO/ALAGOAS - CÁRITAS
Conta Corrente: 5821-1
Agência: 3505-x
Vamos nos unir numa corrente de solidariedade e ajudar o próximo.
23 junho 2010
Treis coisa comemorá
Dos mais véio nós queremo
A lembrança refrescá
Co’a juventude queremo
Costume continuá
Minino qui é minino
Taqui mesmo é pra brincá.
Fazendo Assim nós repete
Brincadeira de criança
Ao mesmo tempo que escreve
No início da festança
Casado aqui também veve
Cunveça, se anima e dança.
A jovem rapaziada
É elo de ligação
Olhando as era passada
Dançando xote e baião
Vai preparando a estrada
E aprendendo outra lição
Passando a dançá balada.
Para os minino a festança,
É traque, é pulo, é carreira,
Vai lá espia a fogueira
E volta prá encher a pança.
Assim nós tem alegria
Juntando treis geração
Porque nessa vida um dia
Um passa ao outro o bastão.
José Hermano Bezerra de Brito.
Para o São João no Camará.
Desejamos a todos muita diversão nestas festas juninas!
Treis coisa comemorá
Dos mais véio nós queremo
A lembrança refrescá
Co’a juventude queremo
Costume continuá
Minino qui é minino
Taqui mesmo é pra brincá.
Fazendo Assim nós repete
Brincadeira de criança
Ao mesmo tempo que escreve
No início da festança
Casado aqui também veve
Cunveça, se anima e dança.
A jovem rapaziada
É elo de ligação
Olhando as era passada
Dançando xote e baião
Vai preparando a estrada
E aprendendo outra lição
Passando a dançá balada.
Para os minino a festança,
É traque, é pulo, é carreira,
Vai lá espia a fogueira
E volta prá encher a pança.
Assim nós tem alegria
Juntando treis geração
Porque nessa vida um dia
Um passa ao outro o bastão.
José Hermano Bezerra de Brito.
Para o São João no Camará.
Desejamos a todos muita diversão nestas festas juninas!
22 junho 2010
FUTEBOL É PAIXÃO
Zé Acácio se destacava como peladeiro no time de futebol da escola. Na hora do par ou ímpar para escolher os jogadores, quem primeiro era escolhido era ele. Era nisso que era bom. Nos estudos, não se pode dizer que era mau, era, digamos assim, mediano, aluno média 6. Com a bola nos pés, aí sim, era quase 10. Íamos todos estudar na casa de Zé Acácio. Tinha merenda todas as tardes e tinha Luzia Helena, irmã dele, por quem o time inteiro era apaixonado. No final do ano, torcíamos para que o reinício das aulas não demorasse tanto. Enquanto isso, todas as tardes íamos jogar bola num campinho enfrente à casa de Luzia Helena. Entre nós, jogadores, alguns detestavam futebol. Luzia Helena adorava assistir a nossos jogos.
Escrito por: Xico Bizerra
FUTEBOL É PAIXÃO
Zé Acácio se destacava como peladeiro no time de futebol da escola. Na hora do par ou ímpar para escolher os jogadores, quem primeiro era escolhido era ele. Era nisso que era bom. Nos estudos, não se pode dizer que era mau, era, digamos assim, mediano, aluno média 6. Com a bola nos pés, aí sim, era quase 10. Íamos todos estudar na casa de Zé Acácio. Tinha merenda todas as tardes e tinha Luzia Helena, irmã dele, por quem o time inteiro era apaixonado. No final do ano, torcíamos para que o reinício das aulas não demorasse tanto. Enquanto isso, todas as tardes íamos jogar bola num campinho enfrente à casa de Luzia Helena. Entre nós, jogadores, alguns detestavam futebol. Luzia Helena adorava assistir a nossos jogos.
Escrito por: Xico Bizerra
15 junho 2010
A perda de um Pai
Austrália, 31 de setembro de 2008
Era domingo à tarde, voltava pra casa caminhando, beirando o mar. Quando minha mãe me ligou, disse que meu pai havia partido. O mundo ao meu redor parou.
Observei novamente o mar, sentindo a imensidão da perda.
Estático, recordei alguns momentos:
Quando ficava saboreando seus petiscos enquanto ele bebia na varanda do Camará, assistindo jogos de futebol, das pescarias que ele me levava, de alguns acidentes que tive e quando ele me dizia para ser mais cuidadoso. Ele sempre me dizia que eu estava magro demais e recebia um puxão estralado no excesso de pele da barriga.
Relembro todas as festas de aniversário, quando meu pai passava horas a cozinhar algum prato especial ou sua famosa feijoada, atencioso e preocupado com o desenrolar do evento.
Recordo as incontáveis vezes que recebi amigos sem aviso prévio e sempre foram bem recebidos em minha casa com um prato extra qualquer que fosse a hora. Por toda minha vida, meus irmãos e minhas sobrinhas fomos acordados todos os dias, aproximadamente, 5h30m da matina para a saudável vitamina de banana, chamada pelo meu pai de "bananada". Acredito que isto seja responsável pela boa saúde da família.
Bananada que nutria corpo e alma, e ainda os visitantes que dormiam aleatoriamente em nossa casa e eram acordados para desfrutá-la. Tenho orgulho de ter recebido tal prova de amor durante toda minha vida e tenho certeza que farei o mesmo com meu filho.
Na última festa de reveillon que passei no Brasil, toda minha família estava reunida no Camará da Serra. Na hora da virada meus pais estavam se abraçando, instintivamente todos os filhos se uniram formando um único círculo (inesquecível). Foi o ultimo reveillon com todos nós juntos.
Lembro das suas palavras, quando liguei pra casa dia 18 de fevereiro e falei pra ele sobre minha paternidade inesperada. Simplesmente, ele disse: "Foi mesmo, rapaz! Isso é muito bom. Um filho é sempre uma benção".
Quando se mora longe de suas origens, o assunto mais comentado entre os "viajantes" são suas raízes. A família é assunto principal. No meu caso, não canso de citar o valor da minha, o seu número de integrantes e a sinergia entre eles.
Cheguei a duas conclusões que gostaria de dividir com vocês:
Meu pai foi uma pessoa do bem, que nos ensinou a ser correto acima de tudo e ter dignidade na essência. Vou além, acredito que meus pais poderiam constar nas enciclopédias atuais, quando se procura informações sobre exemplo de família.
Meus pais são super-heróis, um bancário e professora universitária que criaram 4 filhos com os armadilhas financeiras do país e com os obstáculos do proletário brasileiro. Não um império financeiro, mas é um império familiar.
O ciclo natural da vida nos parece injusto. É impossível mensurar a perda de uma pessoa, menos ainda a do meu pai. Percebo que adquiri muitas características semelhantes as dele. Divergências se transformam em afinidades, hábitos e costumes se entrelaçam ao nosso DNA. Agora entendo o porquê de Elis Regina cantar aquela canção "Como nossos pais".
Reconheço a força e luta de meus pais durante toda nossa trajetória juntos.
Enxergo o esforço que eles tiveram em educar 4 filhos sempre enfatizando o poder e os valores da família unida.
Obrigado, meu pai Edmilson, pela semente plantada. Guardarei os ensinamentos e passarei adiante para meus filhos e netos. Sua missão foi cumprida com louvor e amor.
Saudade.
Sergio Lustosa da Costa Brito (filho)
Era domingo à tarde, voltava pra casa caminhando, beirando o mar. Quando minha mãe me ligou, disse que meu pai havia partido. O mundo ao meu redor parou.
Observei novamente o mar, sentindo a imensidão da perda.
Estático, recordei alguns momentos:
Quando ficava saboreando seus petiscos enquanto ele bebia na varanda do Camará, assistindo jogos de futebol, das pescarias que ele me levava, de alguns acidentes que tive e quando ele me dizia para ser mais cuidadoso. Ele sempre me dizia que eu estava magro demais e recebia um puxão estralado no excesso de pele da barriga.
Quando era criança fui ao supermercado com ele, voltei pro carro saboreando um delicioso chocolate. Nessa época não sabia qual era o significado da palavra furto, mas meu pai me obrigou a voltar ao supermercado pedir desculpas e devolver aquele delicioso chocolate, mesmo chorando muito, eu fui. Aprendi desde então a nunca pegar o que não é meu.
Na infância lembro de uma fase em que todas às sextas-feiras meu pai me trazia um carrinho ou qualquer que fosse o presentinho. Hoje, com a chegada do meu primogênito, entendo porque ele me trazia sempre uma lembracinha naquelas benditas sextas.Relembro todas as festas de aniversário, quando meu pai passava horas a cozinhar algum prato especial ou sua famosa feijoada, atencioso e preocupado com o desenrolar do evento.
Recordo as incontáveis vezes que recebi amigos sem aviso prévio e sempre foram bem recebidos em minha casa com um prato extra qualquer que fosse a hora. Por toda minha vida, meus irmãos e minhas sobrinhas fomos acordados todos os dias, aproximadamente, 5h30m da matina para a saudável vitamina de banana, chamada pelo meu pai de "bananada". Acredito que isto seja responsável pela boa saúde da família.
Bananada que nutria corpo e alma, e ainda os visitantes que dormiam aleatoriamente em nossa casa e eram acordados para desfrutá-la. Tenho orgulho de ter recebido tal prova de amor durante toda minha vida e tenho certeza que farei o mesmo com meu filho.
Na última festa de reveillon que passei no Brasil, toda minha família estava reunida no Camará da Serra. Na hora da virada meus pais estavam se abraçando, instintivamente todos os filhos se uniram formando um único círculo (inesquecível). Foi o ultimo reveillon com todos nós juntos.
Lembro das suas palavras, quando liguei pra casa dia 18 de fevereiro e falei pra ele sobre minha paternidade inesperada. Simplesmente, ele disse: "Foi mesmo, rapaz! Isso é muito bom. Um filho é sempre uma benção".
Quando se mora longe de suas origens, o assunto mais comentado entre os "viajantes" são suas raízes. A família é assunto principal. No meu caso, não canso de citar o valor da minha, o seu número de integrantes e a sinergia entre eles.
Cheguei a duas conclusões que gostaria de dividir com vocês:
Meu pai foi uma pessoa do bem, que nos ensinou a ser correto acima de tudo e ter dignidade na essência. Vou além, acredito que meus pais poderiam constar nas enciclopédias atuais, quando se procura informações sobre exemplo de família.
Meus pais são super-heróis, um bancário e professora universitária que criaram 4 filhos com os armadilhas financeiras do país e com os obstáculos do proletário brasileiro. Não um império financeiro, mas é um império familiar.
O ciclo natural da vida nos parece injusto. É impossível mensurar a perda de uma pessoa, menos ainda a do meu pai. Percebo que adquiri muitas características semelhantes as dele. Divergências se transformam em afinidades, hábitos e costumes se entrelaçam ao nosso DNA. Agora entendo o porquê de Elis Regina cantar aquela canção "Como nossos pais".
Reconheço a força e luta de meus pais durante toda nossa trajetória juntos.
Enxergo o esforço que eles tiveram em educar 4 filhos sempre enfatizando o poder e os valores da família unida.
Obrigado, meu pai Edmilson, pela semente plantada. Guardarei os ensinamentos e passarei adiante para meus filhos e netos. Sua missão foi cumprida com louvor e amor.
Saudade.
Sergio Lustosa da Costa Brito (filho)
... e já se passaram quase dois anos
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