01 abril 2012

Foto de Família

Legenda: Em pé - Antônio Franco Neves(Totonho), Joaquim Franco Neves(Quincas),Maria Pereira Neves (Marica), Doralice Luz, Manoel Franco Neves.
Sentados - Beatriz P. Neves, Francisca P. Neves(Santinha), Constância P. Neves, Luiz Aires de Alencar, Ana Pereira Neves(Mãe Donana), Raimunda P. Neves(Iaiá), Napoleão Franco da Cruz Neves (Pai Franco), José Franco Neves, Antônia P. Neves(Tozinha), Alberto Luz(Tio Senhor), Adelzira Neves da Luz. 

Primórdios da Família Pereira do Pajeú
O primeiro Pereira a chegar no Pajeú, foi o vaqueiro José
Pereira da Silva, que ali chegara, do Século XVIII – ou Século XIX.
Chegou a cavalo, sozinho, pedindo uma vaqueirice na fazenda Sabonete,
do fazendeiro José Carlos Rodrigues, exatamente onde hoje fica a
cidade de Bom Nome, Distrito de São José do Belmonte. Padroeiro Santo
Antônio.
O discreto forasteiro era bem apessoado, mas nunca revelou a ninguém
de onde viera, nem porque viera. Verdadeira incógnita! Pesquisadores
da época suponham tratar-se de um Feitosa desgarrado da grande guerra
familiar entre Montes e Feitosas que conflagara os Inhamuns.

Mera suposição sem o selo da prova histórica.

Aos poucos, José Pereira da Silva foi conquistando a família
de José Carlos Rodrigues, pelo trabalho, pela seriedade, até
conquistar para casamento a filha do opulento fazendeiro, Jacinta
Ossélia de Santo Antônio com quem, efetivamente, casou-se, recebendo
como presente de núpcias a fazenda Carnaúba, à margem da rodovia Bom
Nome – Serra Talhada, mais próxima daquela do que desta.

Pois bem, no Século XXI, Napoleão e Marcos, respectivamente, tri-neto
e tetra-neto de José Pereira da Silva, o pioneiro, ainda trazem no seu
DNA a simpatia por fazendas, gado e vaqueiros.

Bem dizia o grande escritor mineiro, Oto Lara Resende: “Todos trazemos
amarrado no dedo grande do pé o cadáver de um antepassado!”

A prova ai está intocada, autêntica, soberana!

Filhos Do Ditoso Casal:

1) Simplicio Pereira da Silva, famoso Coronel da Guarda Nacional
encarregado de desbaratar o coito messiânico da Pedra do Reino, pelo
Governo de Pernambuco(1838),
2) João Pereira da Silva,
3) Antônio Pereira da Silva
4) Francisco Pereira da Silva, fundador da Vila São Francisco,
tronco dos Pereira Valões, incluindo João Santos, Vice-rei do cimento
no Brasil.
5) Manoel Pereira da Silva, Comandante Superior, genitor do Barão
de Pajeú, Andrelino Pereira da Silva.
6) Vitorino Pereira da Silva,
7) Joaquim Pereira da Silva, tronco familiar dos Pereira Neves, de Jardim,
8) Sebastião Pereira da Silva,
9) Alexandre Pereira da Silva, morto na Guerra da Pedra do Reino,
tão bem estudada pelo escritor Ariano Suassuna no seu romance
histórico “Pedra do Reino”,
10) Cipriano Pereira da Silva, também sacrificado na Guerra da Pedra
do Reino, ambos sepultados como heróis na Igreja do Rosário, centro
histórico de Serra Talhada,
11) Ana Pereira da Silva,
12) Mariana Pereira da Silva, Interdita.

Barbalha, 19/12/2011, Napoleão Tavares Neves “A pedidos”

5 comentários:

Marcos disse...

Mãe Donana fazia questão de aproximar mamãe da família no Jardim e o único jeito seria ela viajar a cavalo (ida e volta entre Exú e Jardim) e enfrentar a travessia da Serra do Araripe.

Mãe Donana enviava um neto a cavalo puxando outro cavalo celado e um burro com cangalha para o transporte das malas durante a viagem da sua querida neta do Exú.

Chegado o dia da viagem Badé preparava os alforjes com queijo, rapadura, farinha de mandioca e galinha assada para a longa travessia da serra. Nem era preciso levar água, pois os viajantes costumavam descansar os animais para beberem em fontes de água fresca na encosta da serra.

Onde estariam as onças, as cobras e os outros perigosos bichos da serra? Certamente a vontade de chegar ao Sítio Belo Horizonte (Jardim) e a Fazenda União (Exú) era maior que o medo e a serra era tão exuberante que ela nem se importava com os perigos da viagem. E essa aventura se repetia a cada final de ano durante a sua mocidade.

Marcos.

04 de abril de 2012.

Marcos disse...

Olá Cacainha e Tânia.

Acabei de responder aos comentários de vocês no Blog AH (página
principal)! O povo não comenta, o povo não escreve, o povo se esconde
e eu não tenho a menor idéia do que pensam sobre o que escrevemos!
Precisamos correr riscos, precisamos mostrar a cara, precisamos
cooperar e ao mesmo tempo nos manter autônomos, como seres
individuais, mas interativos. Cada pessoa tem as suas lembranças, as
suas capacidades e outras certamente gostariam de conhecer, de
aprender, mas no silencio certamente precisamos de capacidades
paranormais para ler e interpretar mentes, o que seria muito difícil e
subjetivo, o que dificulta ou impossibilita a comunicação, pois
comunicação é uma via de mão dupla! Certa vez uma aluna me disse: "o
professor ler a nossa mente...", e eu respondi que me sinto muito mais
seguro quando eles falam, perguntam, discutem, pois assim eu teria
melhores referências para uma comunicação, visando nesse caso o ensino
de Química, muito mais proveitosa. Acho que estamos perdendo uma
importante chance de interação-comunicação-aprendizagens através do
Blog AH.

Um grande abraço,

Marcos.

Marcos disse...

De fato eu escrevi este comentário em e-mail enviado a Cacainha e Tânia, mas agora o vejo publicado aqui. Quem publicou? De qualquer modo fica aqui o nosso convite para uma interação mais efetiva através do Blog AH.

Marcos.

Raio de Sol disse...

Quem publicou foi o Blogger

Marcos disse...

Esse raio de Sol é danado! Ele nos aquece, nos incentiva e nos traz vida para Além do Horizonte...

Bloger,
acho que uma única palavra (como era antes) já era suficiente para se provar que não somos robô! Com duas palavras aumenta o risco de se digitar alguma letra errada o que desistimula digitar algum comentário e se você aderir a três ou mais palavras, eu estarei fora dos comentários ou enviarei para você publicar!