20 fevereiro 2012

RIO DE TODOS OS JANEIROS
Conhecia, de fotos e de ouvir falar, a beleza do Rio de Janeiro. Cidade Maravilhosa. Luzes, Morros, Praias. Agora, estava lá, de verdade. Sua aldeia amada não tinha pães-de-açúcar nem corcovados. Seu Cristo Redentor era uma pequena imagem de Frei Damião, pouco mais de metro e meio, na praça principal, em frente à Prefeitura, sem colete a prova de balas, por não precisar. Sua Copacabana era o Açude, com menos água que o mar, mas tão belo quanto. Era o que amava, ali nascera. Mas não havia dúvidas quanto à beleza do Rio.

Principalmente quando visto do alto, da janelinha do avião, na viagem de volta. Seu lugarejo era seu chão, seu céu, seu rio, de janeiro a dezembro. E as balas, quando necessárias, sempre achavam o endereço certo, nunca se perdiam, desde os tempos de Lampião.

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