COMERCIANTE NATO
Matuto de Várzea Alegre com pouco estudo, mas com muito tino comercial, verificando a grande quantidade de pessoas que entram e saem do Banco do Brasil, resolveu alí colocar uma venda de tijolo de leite. Teve sucesso e conseguiu juntar alguns “trocados”.
Outro matuto, menos disposto ao trabalho, sabendo do seu relativo sucesso, resolveu pedir-lhe um “dinheirinho” emprestado. O primeiro, confirmando seu tino, respondeu:
- “Posso não cumpadre; eu tenho uma parceria com o Banco do Brasil. Nem eles vendem tijolo de leite, nem eu empresto dinheiro.”
Observação - Existem variações dessa estória; essa, como me foi contada por Antonio Gerson, teve a sua versão adaptada para Várzea Alegre e para o tijolo de leite.
1 comentários:
Gostei Zermano. Que matuto sabido! Matuto querendo explorar matuto? Morri de rir com esse causo.
Postar um comentário