Napoleão Tavares Neves defende com a sabedoria de um índio Cariri a exuberante natureza da Serra do Araripe, destaca uma simples cutia queimada, os peixes fossilizados, o pequizeiro, etc. e demonstra sentimentos por ser filho da serra e por isso, a sua luta e até a sua revolta com a destruição das árvores e conseqüentemente da água, dos bichos, como se tratasse da sua própria vida.
Belíssimo depoimento, espontâneo e profundo, pois o Napoleão analisa a maneira de ser do homem simples da serra, na sua luta diária pela subsistência, versus o homem explorador e ganancioso por riquezas fáceis, à custa de um bem insubstituível que é a serra do Araripe, uma dádiva de Deus.
Nosso historiador, contista, poeta e médico, o Dr. Napoleão indica o caminho e enfatiza com propriedade que somente através da educação dos meninos e meninas da serra e de uma rígida e organizada fiscalização na serra, seria possível preservá-la para as futuras gerações. Esse é o único caminho, pois com um extrativismo desenfreado, oportunista e ganancioso, concordamos que logo não teremos mais cutias, tamanduás, seriemas, nem pequizeiros, nem a própria serra. A água que hoje existe em abundância na serra, poderá se tornar escassa e poluída e faz a diferença entre uma vida mais fácil e uma vida complicada pela disputa e até por possíveis guerras pela água e pelos alimentos que vem da serra. Sendo assim poderá levar o homem à morte sem ter a chance de ser fossilizado, como ocorreu com os peixes a centenas de milhões de anos nos mares rasos, devido ao fundo de calcário da região do Araripe, pois também não haverá mais calcário por lá.
Felizmente o Napoleão está no Cariri Cearense, em defesa da serra do Araripe, para não permitir a total destruição dessa bela e rica natureza, pois o Cariri Paraibano já está estéril e nem dinossauros poderiam mais habitar naquela região. Trata-se de uma região muito triste, muito seca, sem árvores, sem bichos, sem “Paus de Arara” e até a água do seu subsolo é imprópria para a vida. Que isso não ocorra com o cariri do Ceará.
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Napoleão Tavares Neves defende com a sabedoria de um índio Cariri a exuberante natureza da Serra do Araripe, destaca uma simples cutia queimada, os peixes fossilizados, o pequizeiro, etc. e demonstra sentimentos por ser filho da serra e por isso, a sua luta e até a sua revolta com a destruição das árvores e conseqüentemente da água, dos bichos, como se tratasse da sua própria vida.
Belíssimo depoimento, espontâneo e profundo, pois o Napoleão analisa a maneira de ser do homem simples da serra, na sua luta diária pela subsistência, versus o homem explorador e ganancioso por riquezas fáceis, à custa de um bem insubstituível que é a serra do Araripe, uma dádiva de Deus.
Nosso historiador, contista, poeta e médico, o Dr. Napoleão indica o caminho e enfatiza com propriedade que somente através da educação dos meninos e meninas da serra e de uma rígida e organizada fiscalização na serra, seria possível preservá-la para as futuras gerações. Esse é o único caminho, pois com um extrativismo desenfreado, oportunista e ganancioso, concordamos que logo não teremos mais cutias, tamanduás, seriemas, nem pequizeiros, nem a própria serra. A água que hoje existe em abundância na serra, poderá se tornar escassa e poluída e faz a diferença entre uma vida mais fácil e uma vida complicada pela disputa e até por possíveis guerras pela água e pelos alimentos que vem da serra. Sendo assim poderá levar o homem à morte sem ter a chance de ser fossilizado, como ocorreu com os peixes a centenas de milhões de anos nos mares rasos, devido ao fundo de calcário da região do Araripe, pois também não haverá mais calcário por lá.
Felizmente o Napoleão está no Cariri Cearense, em defesa da serra do Araripe, para não permitir a total destruição dessa bela e rica natureza, pois o Cariri Paraibano já está estéril e nem dinossauros poderiam mais habitar naquela região. Trata-se de uma região muito triste, muito seca, sem árvores, sem bichos, sem “Paus de Arara” e até a água do seu subsolo é imprópria para a vida. Que isso não ocorra com o cariri do Ceará.
Marcos, 29/05/2011
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